“É inaceitável qualquer tipo de preconceito”, diz Caiado durante visita da ministra Anielle Franco a Goiás

“É inaceitável qualquer tipo de preconceito”, diz Caiado durante visita da ministra Anielle Franco a Goiás

O Governo de Goiás foi beneficiado com um kit destinado às ações de promoção da igualdade racial no Estado. A entrega foi feita ao governador Ronaldo Caiado pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, na tarde desta terça-feira (17/10), durante evento realizado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Destinado à Superintendência da Igualdade Racial da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), o kit é composto por cinco computadores, uma impressora, um televisor, além de um veículo.

“Temos de construir cada vez mais uma sociedade solidária. As pessoas estão cansadas da violência, do ódio, do descontrole”, afirmou Caiado. O governador destacou que o combate a violência racial e outras formas de violência começa com uma educação de qualidade, que promove a igualdade de oportunidades a todas as crianças e jovens. “É inaceitável qualquer tipo de preconceito”, salientou.

O chefe do Executivo goiano ainda destacou ações do governo voltadas para quilombolas, povos e comunidades tradicionais de matriz africana, como a construção de escolas de alto padrão pelo Governo de Goiás e a contratação de professores especializados para que a cultura dessas comunidades seja preservada.

Caiado também defendeu mais parcerias com o governo federal. “Eu fiz questão de vir aqui receber a ministra e dizer que ela tem todo o apoio do Governo de Goiás. Espero que você consiga cada vez mais orçamento no seu ministério e que, com isso, também nós possamos fazer parcerias mais amplas”, ressaltou o governador.

A ministra Anielle Franco falou da disposição para ampliar as parcerias com os estados e municípios, especialmente por meio do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Além de fomentar ações com a distribuição de kits e promover políticas públicas entre órgãos federativos, o Sinapir destina verbas para todas as regiões do país. “A gente precisa cada vez mais combater o racismo no nosso país e promover melhores condições de vida a essa população”, declarou Anielle.

A presença da ministra no TCM teve a intenção de abrir o diálogo e discutir ações e perspectivas da política de igualdade racial nos municípios goianos. O tema do encontro foi “Observância das Políticas Públicas de Igualdade Racial nas Ações de Controle Interno”. “Todos nós somos responsáveis, nos espaços que ocupamos, por resolver ou minimizar esse problema concreto e socialmente relevante”, disse Joaquim de Castro, presidente do TCM.

Igualdade Racial

No primeiro ano de gestão do governador Ronaldo Caiado, em 2019, foi criado o Centro de Referência Estadual da Igualdade (Crei) que colabora para mitigar violência de gênero, racismo, homofobia e tráfico de pessoas. O local já promoveu 1.733 atendimentos psicossocial e jurídico. Em 2021, Goiás implementou o Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri).

Também foi instituído o Conselho Estadual de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Combate ao Preconceito, que visa acompanhar e propor novas ações que possibilitem um cenário mais igualitário. Além disso, foram realizadas campanhas para sensibilização e promoção de mudança cultural, com inserção do tema em formações como “Goiás sem Racismo” e “Goiás pela Diversidade”.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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