O início da campanha de vacinação contra a gripe muitas vezes está acompanhado por informações equivocadas sobre o imunizante. Uma das crenças mais comuns é a falsa ideia de que é possível contrair a doença após receber a vacina. Contudo, é importante salientar que o efeito do imunizante não é imediato. A eficácia da vacina se estabelece entre 10 e 15 dias depois da aplicação da dose.
Ao serem introduzidas no organismo, as proteínas do vírus inativado presentes na vacina desencadeiam uma resposta do sistema imunológico, que cria anticorpos para combater o agente infeccioso, sem, no entanto, causar a doença. O objetivo da vacina é preparar o sistema imune para reconhecer e destruir o vírus real caso haja um contato posterior. Dessa forma, a vacinação protege contra a doença, ao invés de causá-la.
Muitas vezes, sintomas leves, como febre baixa, dor no local da aplicação ou fadiga, podem ocorrer após a vacinação, mas essas reações são esperadas e fazem parte da resposta do corpo à vacina. No entanto, é fundamental ressaltar que esses sintomas não são equivalentes à gripe em si, pois a vacinação não transmite a doença. As reações adversas costumam ser brandas e de curta duração, desaparecendo em alguns dias.
Entender o processo de funcionamento das vacinas é essencial para desmistificar a ideia de que elas causam doenças. A vacinação é uma das medidas de saúde pública mais eficazes para prevenir a propagação de doenças contagiosas, salvando vidas e protegendo comunidades inteiras. Portanto, é fundamental combater a desinformação e promover a conscientização sobre a importância da imunização.