‘É preciso fazer políticas públicas que mude a vida das pessoas ‘, afirma Aava Santiago

“Ao longo dessa minha trajetória, eu me dei conta de que é preciso fazer uma política pública voltada para as pessoas e que mude suas vidas, que elas tenham a possibilidade de sonhar com um futuro melhor”

Durante entrevista ao jornal Diário do Estado, a socióloga Aava Santiago, candidata à deputada estadual pelo Avante destacou seus projetos e propósitos, dos quais segundo ela podem formar políticas públicas mais justas e iguais. Sua vida política se deu ainda muito nova, aos 11 anos quando no Rio de Janeiro (RJ), lutava por causas fundamentais na vida de crianças e adolescentes da sua comunidade, ao ser presidente do grêmio estudantil.

Sua vinda para Goiás garantiu sua entrada de vez no estudo das políticas públicas de juventude, participando e abrindo espaço para diversos projetos voltados aos jovens, como por exemplo, o passe livre estudantil. “Ao longo dessa minha trajetória, eu me dei conta de que é preciso fazer uma política pública voltada para as pessoas e que mude suas vidas, que elas tenham a possibilidade de sonhar com um futuro melhor”, afirma.

O Avante segundo a própria candidata afirma, é um partido que ainda não tem parlamentar em Goiás, ou seja, é uma novidade que pode sim conseguir mudar o sistema daqueles que já estão consolidados. Para ela, a educação pode decidir o futuro dos jovens, já que se aumentando o acesso a ela, os índices de criminalidade diminuem. Dessa forma, seus projetos serão motivados por esse viés juvenil e também voltado a mulher. Buscar segunda ela, trabalhar políticas públicas para proteger essas mulheres e para que elas tenham um apoio maior contra violência sofrida por seus companheiros. “No meu mandato, pretendo colocar nas delegacias da mulher em Goiás uma psicóloga e uma assistente social para que possam dar esse apoio emocional para a vítima de violência doméstica se sentir ‘confortavél’ para assim oficializar a denuncia e continuar a procura por ajuda”, completa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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