A Eagle diz que tem um crédito de R$ 305 milhões junto à SAF Botafogo por causa de “conduta ilícita” de Textor. A empresa alega que o dono da SAF alvinegra fez cobranças indevidas em um processo na Justiça do Rio. De acordo com a Eagle, Textor é o responsável pelas ações que levaram a essa situação complicada.
Textor tem duas razões para otimismo na briga pelo Botafogo, conforme explicou Luciano Mello. A disputa judicial entre Eagle Football Holdings e a SAF do Botafogo teve um novo capítulo nesta quarta-feira. A defesa da empresa inglesa apresentou um recurso na 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pedindo a suspensão do congelamento das ações da companhia e cobrando uma indenização de R$ 305 milhões.
O jornal O Globo revelou a informação inicialmente, e o ge confirmou. Em 31 de julho, o juiz Victor Agustin Cunha Jaccoud determinou que a Eagle devia R$ 152 milhões ao clube carioca. Na decisão, ele congelou parte das ações da empresa e manteve Textor no comando. No recurso apresentado pela Eagle, foram incluídos comprovantes de pagamentos que indicam a inexistência da dívida de R$ 152 milhões.
Segundo a empresa, os empréstimos à SAF Botafogo foram pagos antes da ação ajuizada por Textor em julho. A Eagle também cobra uma espécie de indenização da SAF, alegando ter sido cobrada indevidamente. Com base no Artigo 940 do Código de Processo Civil, a empresa afirma ter um crédito de R$ 305 milhões junto à SAF Botafogo, o dobro do valor reclamado. A Eagle enfrentou problemas com a crise financeira do Lyon e busca tirar Textor do controle do Botafogo na Justiça carioca.
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