A empresa Eagle recorreu da decisão que manteve John Textor no comando do Botafogo, acusando-o de “atos abusivos e ilegais”. Em uma petição acessada pelo ge, a empresa solicitou à Justiça que o americano seja impedido de atuar individualmente na SAF alvinegra. A briga judicial ganhou destaque após a decisão inicial da Justiça do Rio que determinou a permanência de Textor no cargo até nova análise do processo, o que gerou a reação da Eagle após dez dias.
Na petição, a Eagle Bidco questionou a decisão que anulou algumas reuniões feitas por Textor na SAF em julho, mas o manteve como presidente do conselho. Além disso, alegou que a decisão de mantê-lo no comando não foi solicitada por nenhuma das partes envolvidas. A empresa ainda acusou Textor de usar a SAF para financiar seus outros clubes, o que gerou prejuízo financeiro e dívidas para a Eagle.
A Eagle argumentou que Textor disseminava uma ideia falsa de acordo amigável, que na verdade não existia. Em outro trecho do documento, a empresa acusou o americano de agir em benefício pessoal, implementando artimanhas societárias para avançar em sua agenda. Diante disso, a Eagle solicitou que o Poder Judiciário intervisse, impedindo Textor de tomar decisões sem autorização até a reavaliação do caso.
Na semana seguinte, Textor apresentou um novo diretor independente para a Eagle, o que gerou ainda mais tensão entre as partes. A empresa continuou reforçando a necessidade de conter os abusos do americano, evitando manobras que pudessem desestabilizar ainda mais a situação financeira da SAF. A disputa judicial entre a Eagle e Textor promete continuar, mantendo o Botafogo no centro de um embate de interesses divergentes.




