Economia goiana teve crescimento de 3,14% em janeiro, aponta Banco Central

Economia goiana teve crescimento de 3,14% em janeiro, aponta Banco Central

A economia goiana continua em ascensão após apresentar os bons números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022. No último mês de janeiro, o Índice de Atividade Econômica (IBCR) de Goiás, considerado a prévia do PIB, apresentou crescimento de 3,14% em comparação a dezembro de 2022. O resultado contrapõe a média nacional, que registrou queda de 0,04% no mesmo período. O índice é medido pelo Banco Central e os dados foram confirmados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB).

Os dados apontam que Goiás registrou o 4° maior crescimento entre as unidades da federação com o índice divulgado. Regionalmente, acompanhando o recuo nacional de 0,04%, os estados de Santa Catarina (0,24), Rio Grande do Sul (0,38), São Paulo (0,51), Rio de Janeiro (0,92) e Pará (2,07) também tiveram impactos negativos.

Quando comparados os meses de janeiro de 2022 e janeiro de 2023, o crescimento registrado em Goiás, de 3,38%, também é superior à média brasileira no período, que foi de 3,03%. Nesta análise Goiás alcança a posição de 5° maior entre os estados que possuem o IBCR divulgado.

Acumulado

No acumulado de 12 meses, Goiás é o terceiro com maior crescimento do IBCR, com 4,61%, posição que também supera a média nacional, de 3%. O estado ficou à frente de Minas Gerais (4,19), Bahia (3,36), Ceará (3,18), São Paulo (2,94), Pernambuco (2,90), Santa Catarina (2,49), Rio Grande do Sul (1,37), Pará (0,72), Paraná (0,19) e Espírito Santo (-0,03).

Segundo o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os indicadores mostram a força da atividade econômica do estado. “Goiás sempre investe em políticas públicas que promovem, principalmente, mais atenção social e inclusão das pessoas em situação de vulnerabilidade. Além disso, o estado também está avançando na oferta de empregos, redução da desocupação e capacitação dos goianos. Todos os empenhos da gestão resultam no crescimento da nossa economia e vamos seguir avançando”, destaca.

O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, comemora os bons resultados. “A nossa economia está em ascensão e estamos apresentando vários resultados positivos, enquanto a média nacional registra quedas. A nossa força se dá, principalmente, pela intensificação de esforços da gestão para qualificar os cidadãos e promover o fomento da nossa economia.”

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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