Economia institui comissão para organizar concurso de auditor fiscal

A Secretaria da Economia instituiu a Comissão Especial responsável pela organização do concurso público para o cargo de auditor fiscal da Receita Estadual de Goiás. Assinada pelo secretário Sérvulo Nogueira, a portaria que designa os membros da comissão foi publicada nesta terça-feira, 12, no Diário Oficial do Estado.

O concurso para provimento de 200 vagas foi autorizado pelo governador Ronaldo Caiado em 30 de outubro. Compõem a comissão os auditores fiscais Alcir Correia dos Reis (presidente), Alyne Anteveli Osajima, Marina Torres Pacheco, Murilo Santana Puga e Victor Augusto de Faria Morato.

Eles serão responsáveis por planejar, organizar, coordenar e controlar as atividades pertinentes à realização do concurso público para o cargo de auditor fiscal, Classe A, Padrão 1, do quadro de pessoal do Fisco do Estado de Goiás.

Auditor fiscal

Entre as atribuições da Comissão Especial de Concurso estão identificar os conhecimentos, as habilidades e as competências necessárias para o exercício do cargo, decidir sobre os tipos de prova e os critérios de avaliação mais adequados à seleção, fazer publicar o edital de abertura e os demais comunicados relativos ao concurso público.

O concurso para 200 vagas de auditor fiscal foi anunciado na última semana pela subsecretária da Receita Estadual, Lilian Fagundes, nas redes sociais da Secretaria da Economia (https://www.instagram.com/p/DB9sDKdJsz2/?hl=pt ).

“É uma grande oportunidade de ingressar em um dos melhores Fiscos do país”, afirmou a subsecretária ao compartilhar a autorização do governador para a realização do certame. Todas as informações sobre o concurso serão disponibilizadas no site da Secretaria da Economia (http://www.goias.gov.br/economia ).

Acesse a Portaria nº 391, de 8 de novembro de 2024

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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