Economia integra comunicação com o contribuinte ao e-Carta

Primeiras 600 correspondências já foram enviadas utilizando a nova plataforma e podem ser acompanhadas (Foto: Economia)

Secretaria da Economia moderniza envio de correspondências aos contribuintes não credenciados no Domicílio Tributário Eletrônico (DTE), implementando um processo automatizado por meio da integração com o serviço de comunicação com o e-Carta dos Correios. A medida visa aumentar a eficiência e reduzir os custos no envio de correspondências oficiais impressas aos contribuintes.

Com a inovação, implementada há pouco mais de 10 dias, a secretaria dá um passo significativo na modernização do processo de comunicação com os contribuintes de ICMS que não possuem a caixa postal, ou seja, o endereço eletrônico para comunicação com o Fisco, especialmente aqueles localizados em outro Estado, além dos contribuintes de IPVA e ITCD.

COMUNICAÇÃO

“As correspondências, que antes eram impressas na Secretaria da Economia e recolhidas em malotes pelos Correios para serem despachadas manualmente, agora são geradas e enviadas digitalmente aos Correios. Então elas são impressas no Centro de Distribuição mais próximo do destinatário. Durante todo o processo, o sigilo e a confidencialidade das comunicações são totalmente preservados”, ressalta o superintendente de Informações Fiscais, Luciano Alves Pessoa.

A contratação do serviço e-Carta e a integração ao DTE trazem benefícios tanto para a Secretaria da Economia quanto para os contribuintes. “O envio das correspondências passa a ser mais ágil, com redução de custos e maior assertividade no alcance do destinatário, evitando a perda de prazos e prejuízos aos contribuintes”, destaca o gerente de Integração e Análise de Dados, Deibe Paiva.

As primeiras 600 correspondências já foram enviadas utilizando a nova plataforma e podem ser acompanhadas pela área remetente diretamente no sistema integrado. Essa inovação melhora significativamente o fluxo de trabalho dos auditores fiscais.

“A confirmação do recebimento da correspondência agora é feita automaticamente à área demandante, eliminando quaisquer equívocos causados por desatualizações entre as informações geradas pelos Correios e as recebidas pela Secretaria da Economia. Esse descompasso de informações foi completamente eliminado”, frisa Deibe Paiva.

INTEGRAÇÃO

A integração teve início há pouco mais de um ano pela Gerência de Integração e Análise de Dados, da Superintendência de Informações Fiscais, e pela Gerência de Sistemas da Receita Estadual, unidade da Superintendência de Tecnologia da Informação.

O projeto foi coordenado pelo Escritório de Projetos da Economia que atuou desde a fase de planejamento, que incluiu a definição de requisitos e análise de viabilidade técnica, até a fase de desenvolvimento e testes.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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