O ex-chefe de equipe Eddie Jordan, responsável por lançar Michael Schumacher na Fórmula 1 em 1991, morreu aos 76 anos em sua casa na África do Sul, vítima de câncer. A informação foi confirmada por sua família nesta quinta-feira, 20.
Fundador da equipe Jordan Grand Prix, que estreou na Fórmula 1 em 1991, Eddie Jordan permaneceu no comando até 2005, quando dificuldades financeiras levaram à venda da escuderia. Após sucessivas mudanças de propriedade e nome, a equipe atualmente compete como Aston Martin.
“Ele levava carisma, energia e charme irlandês a todos os lugares por onde passava. Sentimos um enorme vazio sem sua presença”, declarou a família em comunicado, informando que Jordan faleceu durante a madrugada na Cidade do Cabo, cercado por seus familiares.
Nascido em 30 de março de 1948, Jordan iniciou sua trajetória no automobilismo como piloto em categorias de base antes de se tornar empresário e chefe de equipe. Conhecido por seu estilo irreverente, ele levou um espírito “rock and roll” à Fórmula 1, combinando ousadia no marketing com resultados expressivos. Sua equipe conquistou quatro vitórias e terminou o campeonato de construtores de 1999 em terceiro lugar, atrás de Ferrari e McLaren.
Rubens Barrichello, que fez sua estreia na Fórmula 1 pela Jordan em 1993, prestou homenagem ao ex-chefe: “E lá se vai um cara gente boa. Aquele que me deu a primeira chance na Fórmula 1, aquele que parava para todos e que todos adoravam. Na nossa primeira pole aquele abraço… e no nosso primeiro pódio então. Vou guardar muitos momentos, meu caro amigo… obrigado por tudo que fez pela F1”, escreveu o piloto brasileiro.