Edgard Telles Ribeiro é eleito para Cadeira 27 da ABL com 28 votos

Edgard Telles Ribeiro foi eleito para ocupar a Cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras [https://www.DE.com/entretenimento/lilia-schwarcz-e-eleita-para-a-academia-brasileira-de-letras], vaga que era anteriormente ocupada pelo poeta Antonio Cicero [https://www.DE.com/celebridades/filosofo-e-poeta-antonio-cicero-morre-aos-79-anos]. Com 28 votos de um total de 39 possíveis, o embaixador, professor e escritor garantiu seu lugar como membro imortal da ABL. Tom Farias, por sua vez, recebeu 6 votos na disputa.

Entre os candidatos inscritos na disputa estavam Lucas Pereira da Silva, José Efigênio Eloi Moura, Eduardo Luiz Baccarin-Costa, Ruy da Penha Lôbo, João Calazans Filho, Martinho Ramalho de Melo, Alda Nilma de Miranda, Chislene de Carvalho J. M. Monteirás e Remilson Soares Candeia. A Cadeira 27, antes ocupada por Antonio Cicero, já foi ocupada por figuras ilustres como Maciel Monteiro, Joaquim Nabuco e Dantas Barreto, sendo parte importante da história da literatura no Brasil.

Edgard Telles, nascido no Chile e naturalizado brasileiro, tem 80 anos e é um escritor renomado radicado no Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, ele atuou como crítico de cinema, professor de cinema na Universidade de Brasília e diplomata em diversos países ao redor do mundo. Autor de 15 livros, seus trabalhos já foram reconhecidos com prêmios como o da ABL para melhor obra de ficção e o prêmio do Pen Clube. Além disso, suas obras foram finalistas do prêmio Jabuti e publicadas internacionalmente.

Com uma vasta experiência na área cultural e diplomática, Edgard Telles é conhecido por sua contribuição para a literatura brasileira e sua atuação como representante do Brasil em diversas nações. Sua obra abrange temas que vão desde a ditadura militar até questões contemporâneas, sendo reconhecido tanto no Brasil quanto no exterior. Sua tese acadêmica sobre diplomacia cultural demonstra seu comprometimento com a promoção da cultura brasileira no cenário internacional.

A eleição de Edgard Telles para a Academia Brasileira de Letras marca mais um capítulo em sua trajetória de sucesso e contribuição para a cultura e literatura do país. Sua posse na Cadeira 27 representa o reconhecimento de seu trabalho e talento, colocando-o ao lado de outros imortais que fazem parte da história da literatura brasileira. Com informações da Academia Brasileira de Letras, Edgard Telles segue fortalecendo sua presença no cenário literário e cultural nacional e internacional.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mercado financeiro revela preferências políticas em meio a notícias sobre estado de saúde de Lula

O melhor dos mundos para o mercado financeiro seria… Adivinhe

Uma confissão sincera dos gestores de grandes fortunas

Logo após a Folha de S. Paulo anunciar, ontem, no meio da tarde, que Lula passará nesta manhã por um novo procedimento médico para interromper o fluxo de sangue em uma artéria do seu cérebro, o preço do dólar caiu, fechando em R$ 5,97, e o valor das ações subiu na Bolsa, encerrando o pregão com 129.593 pontos.

O dólar cai e a Bolsa sobe quando o mercado está diante de notícias que considera boas. Banqueiros, estrategistas e gestores ouvidos pela Folha admitem que o estado de saúde de Lula indica que a política fiscal deverá avançar no Congresso com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) no comando das negociações.

Por outro lado, esses mesmos agentes do mercado apostam que Lula não terá mais condições de concorrer a um quarto mandato nas eleições de 2026. Se isso de fato acontecer, Alckmin seria bem aceito como um eventual candidato à vaga de Lula, talvez tendo como vice o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Lula sempre disse que Haddad “é o mais tucano” dos petistas. Antes de sondá-lo para se candidatar a presidente em 2018, uma vez que estava preso em Curitiba e impedido pela justiça, Lula tentou convencer o senador Jaques Wagner (PT-BA) a concorrer. Wagner não topou. Então, Lula escalou Haddad.

O mercado financeiro já gostou mais de Haddad do que gosta hoje. Mas com Alckmin na cabeça da chapa, engoliria Haddad sem fazer cara feia. Outra possibilidade levantada pelo mercado é a de que Lula tenha que se retirar de cena e que Alckmin assuma de vez a presidência. O mercado, assim, estaria no melhor dos mundos.

O que você acha? Chocado com o que poderia chamar de desfaçatez ou no mínimo uma confissão sincera dos mercadores de dinheiro de que eles amariam ver Lula pelas costas e que tudo farão para derrotá-lo caso se candidate à reeleição? Se ficou chocado, é porque você vive em outro planeta.

O dito mercado sabia muito bem de quem se tratava Bolsonaro quando apoiou sua eleição e mais tarde sua reeleição. Da segunda vez, uma pequena fração do mercado não o apoiou. Mas Bolsonaro teve como ministro da Economia o mercador Paulo Guedes, um homem do mercado, que não o deixaria fazer besteiras.

Por besteiras, entenda-se: tudo que contrarie os interesses do mercado. Lula sempre conviveu bem com o mercado, melhor ainda nos seus governos anteriores, mas nunca se submeteu a todas as suas vontades. Pois imagine que Lula quer agora taxar os ricos e muito ricos para pôr em ordem as contas públicas. Aí não dá…

Você concorda que dá para taxar? Eu também.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp