O governo federal está prestes a publicar um novo edital para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conforme anunciado pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a ministra destacou que o lançamento do edital deve ocorrer no primeiro trimestre do ano, com a intenção de realizar as provas no início do segundo semestre. No entanto, a realização das provas em agosto ainda depende da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), que está prevista para ser votada no Congresso Nacional em 10 de março.
A ministra também destacou a criação de duas novas carreiras no setor público. Uma delas está ligada à área de defesa, justiça e segurança, a pedido do ministro da Defesa, José Múcio. Essa carreira objetiva ser transversal, abrangendo temas correlatos e atendendo a uma demanda do Ministério da Defesa, que atualmente não possui uma carreira própria. Além disso, há previsão de vagas para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o Ministério da Justiça.
A segunda carreira foca em desenvolvimento socioeconômico, englobando temas como desenvolvimento regional, agrário e econômico. Essa carreira é ampla e abarca diversas formações, visando transformar cargos obsoletos. Ambas as carreiras são de nível superior e oferecem salários intermediários, mas bastante atrativos, o que deve gerar grande demanda.
Desafios e cronograma
A ministra ressaltou que a aprovação da LOA é crucial para definir o número exato de vagas disponíveis para os novos concursos. Atualmente, há uma Medida Provisória com 750 vagas propostas, mas o objetivo é criar mais 750 vagas por meio de um projeto de lei. No entanto, o concurso não será para 1.500 vagas, mas para um número menor. A realização das provas em agosto é desejada devido ao baixo índice de chuvas nesse mês, conforme apontado em um mapa hidrológico recente.