Eduardo Bolsonaro admitiu que participou de reuniões com autoridades americanas antes do recente episódio de taxação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Em uma transmissão ao vivo, acompanhado pelo jornalista Paulo Figueiredo, o deputado afirmou que a intenção era pressionar por sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e outras autoridades.
Na mesma live, Paulo Figueiredo explicou que eles sugeriram sanções direcionadas aos responsáveis pelo governo brasileiro, em vez de adotar a medida de taxação. Apesar de expressarem essa opinião, o governo americano optou por impor as tarifas. Em entrevista à TV Globo, Eduardo Bolsonaro defendeu a taxação de 50% sobre produtos brasileiros, relacionando a medida à atuação de Alexandre de Moraes e mencionando possíveis sanções adicionais de Donald Trump.
Durante a discussão, Paulo Figueiredo mencionou uma conversa com Trump, onde o presidente dos EUA decidiu implementar as tarifas mesmo discordando da abordagem sugerida pelo jornalista e pelo deputado. Em um trecho da entrevista, Eduardo Bolsonaro revelou que seu objetivo inicial era punir individualmente Alexandre de Moraes, mas Trump escolheu a opção das tarifas como meio de pressão.
O deputado ressaltou que, caso as sanções direcionadas a Moraes não gerassem os resultados esperados, ele consideraria expandir as medidas para outras autoridades brasileiras envolvidas. Em uma análise mais ampla, a questão das tarifas impostas pelos Estados Unidos envolveu discussões entre os envolvidos, apontando para diferentes abordagens em relação à melhor forma de lidar com a situação.
Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo participaram de uma entrevista no canal Inteligência LTDA, disponibilizado no YouTube, para discutir a questão das sanções e tarifas aplicadas pelo governo americano. A postura do deputado em relação às autoridades brasileiras envolve uma estratégia de pressão por meio de sanções, buscando impactar diretamente os agentes do regime com medidas coercitivas.