Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) foram notificados sobre os processos que podem levar à cassação dos respectivos mandatos por terem faltado a mais de um terço das sessões deliberativas da Câmara. Os parlamentares terão dez dias para se manifestar em resposta. Em vídeo nas redes sociais, Eduardo atacou o presidente da Casa, Hugo Motta, e o acusou de ceder a ameaças de Alexandre de Moraes. Eduardo, que mora nos EUA, reclamou ainda por não ser reconhecido como vítima de perseguição política por Motta.
Motta confirmou que Eduardo atingiu o número de faltas passível de cassação. O filho de Bolsonaro afirmou que Motta irá pagar o preço pelas ações de Moraes. O presidente da Câmara disse que analisará os pedidos de cassação na próxima semana. O caso de Ramagem também será discutido em plenário. Ambos os parlamentares estão nos EUA, onde agem em prol de sanções a autoridades brasileiras e da Corte. Motta vinha sendo pressionado pela esquerda para avançar nas cassações.
Na madrugada seguinte, a Câmara decidiu manter o mandato de Zambelli, presa na Itália por ordem de Moraes. A Casa também aprovou a suspensão do mandato de Glauber Braga. Ações que refletem a tensão entre o Legislativo e o Judiciário no Brasil.




