Eduardo Bolsonaro é diagnosticado com Covid-19

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) testou positivo para a Covid-19. Ele é a terceira pessoa que integrava a comitiva presidencial que viajou aos Estados Unidos (EUA) na última semana, para a 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

A informação foi revelada pelo R7 e por interlocutores parlamentar ao colunista da Metrópoles, Igor Gadelha.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também testou positivo para a Covid. Ele foi a segunda pessoa a testar positiva. A primeira ocorrência de contaminação foi do diplomata que preparou a viagem da comitiva brasileiro à ONU.

Pelas redes sociais, Eduardo Confirmou o diagnóstico e disse que está bem. “Comecei a me tratar imediatamente”, escreveu, no Twitter.

De acordo com o parlamentar, o teste de Covid-19 feito antes de sair de Nova York deu resultado negativo. No entanto, ao fazer o exame no território brasileiro o resulto foi positivo.

Passaporte Sanitário

Eduardo Bolsonaro usou a situação para criticar o passaporte da vacina, adotada em diversas cidades do Brasil. “O meu caso e o do Queiroga são exemplos que descredibilizam o passaporte sanitário. Sinto-me melhor do que ontem e nem te conto o que tomei”, escreveu.

“Sabemos que as vacinas foram feitas mais rápidas do que o padrão. Tomei a 1ª dose de Pfizer e contraí Covid. Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento conta o passaporte sanitário. Estudos sobre efeitos colaterais e eficácia estão ocorrendo agora”, continuou.

O passaporte sanitário foi criado para evitar a disseminação do coronavírus em estabelecimento e eventos. Ele somente é emitido para cidadãos que receberam as duas doses ou dose única de vacinas contra a Covid.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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