Eduardo Bolsonaro enfrenta uma crise em meio à investigação que aponta para a possibilidade de ser indiciado por coação. Especialistas na área de investigação afirmam que tanto o deputado quanto seu pai, Jair Bolsonaro, podem ser enquadrados como responsáveis por práticas de coação, tornando o pedido de prisão uma medida justificável.
No Supremo Tribunal Federal (STF), a expectativa é de que a Câmara dos Deputados ou a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestem sobre o mandato de Eduardo Bolsonaro. A situação se agrava com a articulação internacional liderada pelo deputado e pelo youtuber bolsonarista Paulo Figueiredo, que buscam escalonar os ataques e aumentar a pressão sobre autoridades brasileiras, trazendo consequências para Jair Bolsonaro e para o próprio Eduardo.
Em uma recente declaração, Eduardo Bolsonaro se pronunciou sobre a tarifa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump aos produtos brasileiros, classificando a medida como “uma resposta legítima”. Não há sinais de recuo por parte do deputado, e a intensificação dos recados enviados a ministros e autoridades é evidente entre os familiares de Bolsonaro.
A estratégia é trazer mais sanções e agravar o clima que dificulta qualquer negociação entre o Brasil e os Estados Unidos em relação ao tarifaço. Essa ofensiva internacional pode prejudicar ainda mais a situação de Bolsonaro e sua família, especialmente no que diz respeito às relações com autoridades estrangeiras.
Investigadores e autoridades afirmam que possuem material robusto para indiciar Eduardo Bolsonaro. Há a possibilidade de que ele seja preso ao retornar ao Brasil e responda por coação durante o processo. Essa mesma acusação poderia ser aplicada a Jair Bolsonaro, que enfrentaria acusações não apenas pela suposta trama golpista, mas também pela tentativa de obstrução da justiça. Diante desse cenário, a situação jurídica e política da família Bolsonaro pode se complicar ainda mais.