O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não registrou presença nem votou durante a sessão na Câmara que aprovou o requerimento de urgência na tramitação de um projeto de lei que prevê anistia aos envolvidos em atos antidemocráticos, como o ocorrido em 8 de janeiro. Segundo a assessoria de imprensa do deputado, ele alegou ter sido impedido de participar da votação devido a um erro na plataforma virtual utilizada para as sessões remotas.
Eduardo Bolsonaro destacou que tentou votar, mas um erro na plataforma o impossibilitou de registrar seu voto. Isso ocorreu durante a análise do pedido de urgência para tramitação do projeto de anistia. O deputado considerou a situação lamentável e comunicou que entrará com recurso para garantir que seu voto seja computado.
Durante a votação, o requerimento de urgência foi aprovado por 304 votos a favor e 154 contrários. A aprovação dessa medida gerou debates acalorados entre os parlamentares e provocou reações diversas, incluindo críticas e apoio. O projeto de lei em questão visa conceder anistia a pessoas envolvidas em atos antidemocráticos, o que desperta polêmicas e divisões na Câmara dos Deputados.
Diante da ausência do voto de Eduardo Bolsonaro, alguns parlamentares questionaram a validade da votação e a necessidade de revisão do processo. A assessoria do deputado afirmou que ele tem o direito de ter seu voto computado corretamente e que tomará as medidas necessárias para garantir a correção do erro identificado na plataforma virtual.
Esse episódio levanta questões sobre a eficácia das sessões remotas e a importância da tecnologia utilizada para viabilizar o trabalho legislativo à distância. A atuação dos deputados por meio de plataformas virtuais exige um cuidado redobrado para evitar falhas que possam comprometer a participação dos parlamentares e a legitimidade das votações realizadas virtualmente.