Eduardo Bolsonaro, em recente pronunciamento, negou veementemente qualquer interferência no cancelamento da reunião entre Haddad e o governo dos EUA. A resposta veio após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levantarem questões sobre possível influência política. No entanto, o aliado de Bolsonaro nos EUA, o jornalista Paulo Figueiredo, minimizou a possibilidade de interferência direta de Eduardo.
Paulo Figueiredo, conhecido por suas posições alinhadas ao governo, afirmou que a crise diplomática com os EUA não seria causada por ações de Bolsonaro ou de sua equipe. Sua declaração busca desestimular as especulações sobre a suposta influência do governo brasileiro no cancelamento da reunião. Essa minimização da influência de Bolsonaro pode indicar estratégias de distanciamento em relação ao incidente.
O governo brasileiro, além de lidar com as intrigas diplomáticas, está se preparando para possíveis medidas contra o tarifaço de Trump. A postura de Eduardo Bolsonaro em negar interferência direta na situação comprova a tentativa de se desvincular de possíveis repercussões adversas. A defesa pública da autonomia do governo brasileiro diante das relações internacionais é evidente nas falas de Bolsonaro e de seus aliados.
Com a crescente tensão nas relações com os Estados Unidos, o posicionamento de Paulo Figueiredo e de Eduardo Bolsonaro parece ser estratégico. Ao minimizar a influência e negar interferência, a equipe governante busca manter uma postura de distanciamento das questões controversas. Resta aguardar as próximas ações do governo brasileiro em relação ao tema, inclusive as medidas preparadas para enfrentar os desafios advindos do tarifaço de Trump.