Vídeo: Eduardo Bolsonaro cita “exílio” e “morte financeira” de Moraes
Senador está nos EUA e se afastou do Senado por 120 dias. Ele diz que ministro
Alexandre DE Moraes pode receber pena financeira
O senador Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (20/3), ao
conversar com o pai pela internet, estar exilado nos Estados Unidos. O político
brasileiro participava de uma live para comemorar o aniversário de 70 anos do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Eduardo Bolsonaro anunciou na terça-feira (18/3) ter ido para os Estados Unidos.
Ele está no país para realizar uma campanha contra o Supremo Tribunal Federal
(STF). A Corte deve julgar nas próximas semanas as acusações
contra o ex-presidente Jair Bolsonaro de ter orquestrado um suposto
golpe de estado.
Veja:
> “A gente tem notícias boas de dois parlamentares americanos que citaram a
> questão do meu exílio e mandaram uma carta para o Trump e para o secretário do
> Marco Rubio, que faz as vezes aqui do chanceler dos Estados Unidos, com cópia
> também para o conselheiro de segurança nacional, o Michael Waltz e também para
> o Maurício Claver-Carone, que é o responsável dentro do State Department da
> parte de América Latina”, afirmou Flávio durante a live.
Ao parabenizar o pai e agradecer pela educação que recebeu, inclusive, por ter
tido a oportunidade de estudar inglês, o senador também disse haver uma
movimentação “oficialmente” para que Alexandre DE Moraes, ministro do STF que
preside o inquérito contra Jair Bolsonaro, receba a “morte financeira” nos EUA.
“Todos oficialmente, antes estavam apenas extraoficialmente sabendo, agora todos
estão sabendo e está sendo cobrado, está sendo feita uma pressão aqui para que DE
Moraes seja sancionado com as chamadas sanções Magnitsky, na verdade trata-se da
pena de morte financeira”, afirmou.
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As sanções citadas por Eduardo são previstas na Lei Magnitsky que passou a
vigorar na administração do democrata Barack Obama. A lei autoriza que o país possa
punir pessoas que considere ter violado direitos humanos.
AFASTAMENTO
Eduardo Bolsonaro pediu licença por 122 dias, sendo dois para tratamento de
saúde e 120 para tratar “de interesse particular”, a contar desta quinta. O
prazo de 120 dias é o limite para que não corra o risco de perder o mandato. A
situação foi atualizada no site do Senado nesta quinta.
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