Eduardo Leite assume homossexualidade durante entrevista

Eduardo Leite assume homossexualidade durante entrevista

Em entrevista ao programa Conversa com Bial nesta quinta-feira (1º), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), discutiu sobre a candidatura as eleições presidência da República e falou sobre sua orientação sexual.

O governador mais jovem do Brasil admitiu sua homossexualidade pela primeira vez em rede nacional.

“Mas nesse Brasil, com pouca integridade neste momento, a gente precisa debater o que se é, para que se fique claro e não se tenha nada a esconder. Eu sou gay. Eu sou gay. E sou um governador gay, e não um gay governador, tanto quanto Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso”, disse na entrevista.

Na entrevista, o governador gaúcho afirmou que não revelou sua orientação sexual antes pois é um assunto que ”tem a ver com a minha vida privada”. “Não era um assunto até aqui porque deveria debater mais o que a gente pode fazer na política, e não exatamente o que a gente é ou deixa de ser”, afirmou.

Após a revelação, Eduardo Leite foi as redes sociais e agradeceu o apoio que vem recebendo.

Repercussão Política

Nas redes sociais, o PSDB, partido o qual o governo faz parte, parabenizou o político pela coragem e compartilhou um trecho do vídeo. Adversários do governador gaúcho nas prévias do partido para definir a candidatura na presidência da República, governador de São Paulo, João Doria, foi ás redes sociais e anunciou apoio ao político.

“Admiração e respeito ao meu amigo Eduardo Leite”, disse Doria.

Eduardo Leite foi eleito em 2018 pela população gaúcha com 53,62% dos votos, sendo o governador mais novo na política do país.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos