Eduardo Pazuello é transferido para a Secretaria-Geral do Exército

Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, foi transferido para a Secretaria-Geral do Exército. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 23. Neste modo, o general deixo de estar ligado à 12ª Região Militar de Manaus (AM). O coronel Elcio Franco, segundo no comando de saúde, também ganhou um novo cargo em Brasília como novo assessor especial da Casa Civil da Presidência.

Sendo alvo de inquérito e estando na mira da CPI da Covid, a realocação de Pazuello é, contudo, temporária. E, assim como Elcio Franco, o ex-ministro também deve garantir uma vaga no Palácio do Planalto nos próximos dias. Um dos postos o qual pode integrar é o de chefe da Secretaria Especial de Modernização do Estado.

Eduardo Pazuello foi o terceiro ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro ficando no cargo entre maio de 2020 a março de 2021. O militar deixou o ministério após críticas à sua atuação durante a pandemia da covid-19. Uma das suas gestões principais foi o atraso de negociação das vacinas. Em seu lugar, assumiu o cardiologista Marcelo Queiroga.

Pazuello e seus auxiliares devem ser ouvidos pela CPI da Covid. O colegiado deve ser instalado no Senado no próximo dia 27 e deve apurar ações e omissões do governo federal no combate a pandemia.

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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