“Educa+ Mulher” quer incentivar investimento e educação financeira feminina

Incentivar a educação financeira e proteção às mulheres, apoiando-as na construção da reserva financeira necessária para subsidiar no futuro os estudos para seus beneficiários, como filhos, netos ou sobrinhos. Esse é o objetivo do Educa+ Mulher, iniciativa inovadora do Banco do Brasil, em parceria com o Tesouro Nacional.

A ação incentiva as mulheres a realizarem seu primeiro investimento, concentrando-se no título de renda fixa Tesouro Educa+, lançado em parceria com a B3 em agosto do ano passado. Trata-se de um conjunto de iniciativas para não apenas ampliar o acesso das mulheres ao universo financeiro, fortalecendo seu papel como protagonistas de suas vidas.

“Eu sempre digo _ e isso é até um dos meus lemas de vida _, que uma mulher abre caminhos para outras. E é justamente essa a ideia do Educa+ Mulher: as mulheres em evidência, sendo protagonistas de suas histórias e planejando o futuro educacional de quem elas mais amam”, afirma Tarciana Medeiros, presidente do BB.

Investimentos a partir de R$ 35 automaticamente incluem as mulheres em uma apólice do BB Seguro de Vida Mais Mulher, válido por um ano, protegendo os beneficiários em caso de perda inesperada da provedora financeira.

Além disso, as investidoras recebem gratuitamente conteúdos de educação financeira, incluindo dicas, análises, sugestões, cursos e suporte humano e digital via WhatsApp.

“Esse programa não apenas alinha-se com nossos valores de impacto social positivo, mas também marca um passo significativo em direção à segurança financeira das mulheres e das famílias do Brasil”, afirma Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

Empoderamento

Dentro dessa iniciativa, o Banco do Brasil já desenvolve outras ações destinadas às mulheres, como o “Mulheres no Topo”, um programa de crédito especializado para empreendedoras, e linhas de crédito para capital de giro, onde a empresa conta com pelo menos uma dirigente mulher, entre outras estratégias.

Já o “Seguro de Vida Mais Mulher” oferece proteção financeira em casos de imprevistos, beneficiando a mãe e seus filhos. Além das coberturas tradicionais, como morte natural ou acidental e invalidez permanente total por acidente, em caso de falecimento, o seguro proporciona uma rede de apoio à mulher, incluindo atendimentos e uma cesta básica no valor de R$ 250 por mês.

A criação do “Tesouro Educa+” foi inspirada nos estudos dos professores Robert Merton, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1997, e Arun Muralidhar. Introduzindo o conceito de produtos financeiros que facilitam a poupança para o planejamento educacional, esses produtos são acessíveis a qualquer pessoa, permitindo determinar o valor do investimento com baixo custo e risco.

As aquisições dos títulos podem ser realizadas no aplicativo Investimentos BB, no portal investimentos.bb.com.br ou em agências do Banco do Brasil.

 

 

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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