‘Educação como meio de transformação social’, diz professora Geli

“responsabilidade, honestidade, competência, ética e respeito aos cidadãos, primando pelo elevado senso crítico e debate de ideias, respeitando as opiniões contrárias, sem me desviar de meus princípios e norteadores morais”

Candidata ao Senado Federal por Goiás professora Geli (PT), em entrevista ao jornal Diário do Estado, destacou sua preocupação com as áreas sociais e principalmente com viés da educação. Além de professora foi vereadora pelo segundo mandato em Anápolis. Como advogada inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) desde 1985, integra a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal e atua sempre na defesa das pessoas carentes.

A candidata pauta sua atuação parlamentar na “responsabilidade, honestidade, competência, ética e respeito aos cidadãos, primando pelo elevado senso crítico e debate de ideias, respeitando as opiniões contrárias, sem me desviar de meus princípios e norteadores morais”, ressalta.

Professora Geli tem em seu foco a bandeira da educação como meio de transformação social. “Honra-me o fato de ter sido escolhida como a representante dos professores no legislativo municipal, dos profissionais que atuam na área e do ensino público de qualidade. Como tal, luto pelo aprimoramento pedagógico na cidade, com valorização das diversas categorias de servidores, de espaços físicos adequados e inclusivos, sem me descuidar, obviamente, de outras importantes demandas, como saúde, segurança pública, cultura, infraestrutura, direitos das mulheres, dos autistas, das pessoas acometidas pelo câncer e das pessoas com deficiências física e intelectual”, enfatiza.

A respeito de sua candidatura ao Senado, ela diz que foi fruto de uma coletividade. “É a expressão do amplo desejo de levar o meu trabalho para um número bem maior de pessoas, de transformar Goiás para melhor e de contribuir para a reconstrução do nosso país, com o resgate dos nossos direitos e com a valorização de todos os serviços voltados para o povo”, explica.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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