Educação é a base fundamental para o crescimento de um país, diz Lula

Educação é a base fundamental para o crescimento de um país, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo nesta quarta-feira,07, para que os estudantes brasileiros façam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023. Neste ano, as provas serão aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro.

“Queria começar pedindo para vocês estudarem, porque esse é o momento mais extraordinário da pessoa humana na sua passagem pela Terra. Adolescente não tem toda a responsabilidade do mundo pelas costas”, disse. “Não existe país no planeta Terra que se desenvolveu sem antes investir na educação. A educação é a base fundamental para o crescimento da pessoa humana e para o crescimento de um país”, acrescentou.

A declaração foi feita a uma plateia de estudantes e professores durante a cerimônia de inauguração do campus Paulista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), na região metropolitana do Recife.

“Quanto mais formado a gente estiver – formado profissionalmente – mais um país vai se valorizar no exterior, mais seremos capazes de produzir coisas com competitividade. Seremos capazes de competir com os Estados Unidos, com Japão, com a China”, afirmou o presidente.

De acordo com Ministério da Educação (MEC), as obras do campus Paulista custaram R$ 12 milhões e foram concluídas em fevereiro deste ano. Ainda neste mês, a pasta vai liberar R$ 375 mil ao campus para aquisição de mobiliário e equipamentos.

Com área total de 6,4 mil metros quadrados, o campus conta com bloco administrativo, biblioteca, auditório, 16 salas de aula, 12 laboratórios, área de convivência, 46 docentes, 30 técnicos-administrativos em educação e 1.125 estudantes matriculados em diferentes cursos. Ao todo, o IFPE tem 16 campi distribuídos do litoral ao sertão e 10 polos de ensino a distância. São quase 30 mil estudantes e 328 cursos.

Expansão

Durante a cerimônia, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou o investimento de R$ 25 milhões para a construção do campus de Olinda. Segundo ele, está sendo realizado um planejamento para construção de novos campi de institutos federais pelo país.

Corpus Christi

O evento no Recife fecha a agenda em Pernambuco. Lula passa o feriado de Corpus Christi na base de Aratu (BA), próximo à comunidade quilombola que pediu ajuda ao presidente há algumas semanas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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