Educação e geração de emprego são temas de bate-papo entre Caiado e jovens

Educação, geração de empregos e o futuro do estado. Esses foram os principais temas do bate-papo entre o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e 28 universitários e recém-formados, na FacUnicamps, em Goiânia. O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira, 8, e fez parte da gravação do programa Diz Aí Goiás. A primeira-dama Gracinha Caiado e o candidato a vice-governador, Daniel Vilela (MDB) também participaram da conversa.

“Hoje tivemos a oportunidade de ter uma conversa descontraída com vários jovens. Com novas profissões surgindo em uma era digital, falamos sobre como o Estado poderia prover tudo isso. Dos desafios de implantar a língua inglesa como parte do currículo no ensino médio e também cada vez mais dotá-los de ferramentas capazes de avançar na educação e na sua qualificação”, disse Ronaldo Caiado.

Gracinha Caiado aproveitou a ocasião para destacar que a educação em Goiás é contemplada por ações sociais. “Estamos trabalhando desde o primeiro momento para trazer qualificação, educação e oportunidade aos jovens”, disse a primeira-dama. O Programa Universitário do Bem (Probem), que contempla 12 mil jovens com bolsas de R$ 650 a R$ 5,8 mil em curso superior, e o Bolsa Estudo, que paga R$ 111,92 para 251 mil jovens do ensino médio estadual, estão entre as iniciativas que combatem a evasão escolar.

Já Daniel Vilela, candidato a vice na chapa de Caiado, frisou que Goiás ocupa atualmente o primeiro lugar no IDEB, e que pode continuar avançando. “Nós precisamos e queremos competir com a educação de outros países”, declarou. Sobre o encontro, Daniel avalia que “é uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre as necessidades dos jovens e pensar nas estratégias para ajudá-los a construir uma carreira profissional exitosa”, resumiu.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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