Educação: Wellington Bessa deve deixar comando de secretaria até sexta-feira, 1º

Atualizada às 21h

Após quatro manifestações que resultaram em greve dos servidores da rede municipal de Goiânia, o titular da Secretaria Municipal de Educação (SME), Wellington Bessa Oliveira, deve deixar a pasta até a próxima sexta-feira (1º).

Segundo fontes ligadas à prefeitura, o secretário “não está suportando a pressão”, por parte dos trabalhadores. A última manifestação ocorreu na manhã desta terça-feira (29), em frente ao Paço Municipal de Goiânia.

Convite para manifestação – Foto divulgação: Sindicato Municipal dos Servidores de Educação de Goiânia (Simsed)

Os profissionais requerem o pagamento da data-base para o administrativo e o piso do magistério. A prefeitura chegou a propor um reajuste de 7,5% no salário dos professores, mas a proposta foi rejeitada pela categoria.

Em nota divulgada no último dia 15, o secretário afirma que a capital já cumpria com o piso nacional atualizado em 2022, “com reajuste de 33,2% para professores em início de carreira e profissionais do magistério. Para demais professores, que já recebem acima do piso, o aumento salarial proposto será 7,5%.”

A pasta também ressaltou que a luta pela valorização profissional e salarial é legítima. No entanto, acredita que, “há uma interpretação equivocada por parte dos sindicatos acerca da atualização do piso”.

Para os servidores administrativos, o aumento proposto pela Prefeitura de Goiânia é de 9,32%.

De acordo com o titular da SME, atualmente, a média salarial de um professor do município, com todos os benefícios da categoria, é de R$ 6.083,11. “Com o aumento proposto, entendemos que será respeitado o piso nacional dos professores no município de Goiânia”, assegura o secretário.

A SME também afirma que se o aumento de 33,2% fosse concedido a todos os profissionais, não seria possível arcar com as despesas das escolas.

Nota

“A Secretaria Municipal de Educação (SME) esclarece que a informação não procede e que o titular da pasta, Wellington Bessa, segue atuando em prol da comunidade e da gestão do prefeito Rogério Cruz.”

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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