O corpo da educadora ambiental, Daiane Marques, foi sepultado nesta segunda-feira (7) em Cordeirópolis. Ela faleceu após uma queda de quase 100 metros enquanto praticava rapel na Pedra do Elefante, em Andradas (MG) no último sábado (5). Daiane era servidora pública na cidade de Cordeirópolis há mais de 10 anos, onde desenvolvia atividades ligadas à educação ambiental.
O acidente ocorreu durante a tarde de sábado, e o velório teve início no domingo à noite, reunindo amigos e familiares para prestar suas últimas homenagens. A educadora compartilhava nas redes sociais sua paixão pela natureza e por esportes radicais, como rapel e tirolesa, sendo descrita por amigos como uma “linda menina árvore”. Ela possuía experiência em escalada e participava de projetos sociais que utilizavam o esporte como ferramenta de transformação social.
A amiga de Daiane, Lúcia da Silva Piccolo, a descreveu como “um ser humano raro” e compartilhou a dor da perda, ressaltando a dedicação e a generosidade da educadora. Daiane era muito querida na comunidade, e sua partida prematura deixou um sentimento de luto entre aqueles que a conheceram e que foram impactados por sua presença.
A queda fatal de Daiane mobilizou a atenção das autoridades locais para investigar as causas do acidente. Segundo relatos de testemunhas, a educadora estava acompanhada por outra pessoa experiente na prática de rapel no momento da queda. A Polícia Civil está apurando se todos os protocolos de segurança foram seguidos durante a descida, e as circunstâncias do trágico evento estão sendo analisadas.
A comunidade de Cordeirópolis, onde Daiane atuava e era reconhecida por seu trabalho na área ambiental, prestou homenagens à educadora, destacando seu legado e seu comprometimento com a natureza e com as atividades esportivas. A escalada, especialmente, era uma paixão que ela compartilhava com amigos e colegas, deixando sua marca por onde passava.
O Diário do Estado lamenta a perda de Daiane Marques e se solidariza com seus entes queridos nesse momento de dor e saudade. Sua memória e seu legado permanecem vivos no coração daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la e de conviver com seu espírito dedicado e amoroso. Que sua jornada inspire outros a seguirem seus passos e a se dedicarem à preservação do meio ambiente e ao espírito de aventura que a educadora tão bem personificava.