Efeito Trump: 230 mil brasileiros estão em risco de deportação

Nos próximos meses, aproximadamente 230 mil brasileiros que residem irregularmente nos Estados Unidos podem enfrentar a ameaça de deportação, em cumprimento a uma das promessas de campanha do governo atual. Este fenômeno, conhecido como “Efeito Trump,” reflete a postura mais rigorosa adotada pelas autoridades americanas em relação à imigração.
 
A política de imigração dos EUA tem sido um tema controverso, especialmente desde a ascensão de Donald Trump ao poder. A promessa de endurecer as leis de imigração e aumentar as deportações foi um dos pilares da campanha presidencial de Trump. Agora, com as mudanças nas políticas de imigração, muitos brasileiros que vivem nos EUA sem a documentação adequada estão em risco.
 
As estatísticas indicam que o número de brasileiros irregulares nos EUA é significativo. De acordo com dados recentes, cerca de 230 mil brasileiros poderiam ser afetados por estas medidas. Essa situação gera preocupação entre as comunidades brasileiras nos EUA, que temem as consequências de uma deportação.
 
As autoridades americanas argumentam que a medida é necessária para manter a ordem e a segurança nacional. No entanto, críticos afirmam que tais ações podem ter impactos negativos na economia e nas famílias afetadas.
 
A deportação de brasileiros irregulares também levanta questões sobre o futuro dessas pessoas ao retornarem ao Brasil. Muitos deles têm famílias e empregos nos EUA e enfrentarão desafios significativos ao se readaptarem à vida no Brasil.
 
Enquanto as autoridades preparam-se para implementar essas medidas, as comunidades brasileiras nos EUA estão se mobilizando para buscar soluções legais e apoio. A situação é complexa e envolve várias dimensões, incluindo aspectos legais, econômicos e humanitários.

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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