Efeito Trump: 230 mil brasileiros estão em risco de deportação

Nos próximos meses, aproximadamente 230 mil brasileiros que residem irregularmente nos Estados Unidos podem enfrentar a ameaça de deportação, em cumprimento a uma das promessas de campanha do governo atual. Este fenômeno, conhecido como “Efeito Trump,” reflete a postura mais rigorosa adotada pelas autoridades americanas em relação à imigração.
 
A política de imigração dos EUA tem sido um tema controverso, especialmente desde a ascensão de Donald Trump ao poder. A promessa de endurecer as leis de imigração e aumentar as deportações foi um dos pilares da campanha presidencial de Trump. Agora, com as mudanças nas políticas de imigração, muitos brasileiros que vivem nos EUA sem a documentação adequada estão em risco.
 
As estatísticas indicam que o número de brasileiros irregulares nos EUA é significativo. De acordo com dados recentes, cerca de 230 mil brasileiros poderiam ser afetados por estas medidas. Essa situação gera preocupação entre as comunidades brasileiras nos EUA, que temem as consequências de uma deportação.
 
As autoridades americanas argumentam que a medida é necessária para manter a ordem e a segurança nacional. No entanto, críticos afirmam que tais ações podem ter impactos negativos na economia e nas famílias afetadas.
 
A deportação de brasileiros irregulares também levanta questões sobre o futuro dessas pessoas ao retornarem ao Brasil. Muitos deles têm famílias e empregos nos EUA e enfrentarão desafios significativos ao se readaptarem à vida no Brasil.
 
Enquanto as autoridades preparam-se para implementar essas medidas, as comunidades brasileiras nos EUA estão se mobilizando para buscar soluções legais e apoio. A situação é complexa e envolve várias dimensões, incluindo aspectos legais, econômicos e humanitários.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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