EFGs oferecem mais de 15 mil vagas em cursos gratuitos

As Escolas do Futuro de Goiás (EFGs) José Luiz Bittencourt (Goiânia), Luiz Rassi (Aparecida de Goiânia), Raul Brandão de Castro (Mineiros) e Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira (Santo Antônio do Descoberto) estão com inscrições abertas para mais de 15 mil vagas em cursos de capacitação e qualificação profissional. Todos totalmente gratuitos.

São 4.481 vagas para cursos de qualificação profissional e 11.032 de capacitação. As aulas estão distribuídas nas modalidades presencial, online e EaD, e as inscrições podem ser feitas pelo site .

A previsão do início das aulas dos cursos de qualificação EaD é dia 18 de setembro de 2023. Para os demais cursos, nas quatro unidades de ensino das Escolas do Futuro, as aulas começam mediante a formação de turmas, de acordo com o preenchimento das vagas abertas pelo edital, que segue fluxo contínuo.

Isso significa que a convocação e o início imediato das turmas se darão quando o quantitativo necessário for alcançado, que é de 30 inscritos.

EFGS

Para capacitação profissional estão com vagas abertas para os seguintes cursos:

-Impressão de Peças 3D

-Redação e Português Instrumental

-Pilotagem de Drone (VANT)

-Desenho Industrial, Direito do Consumidor

-Linguagem Javascript para Web

-Fotografia para Mídias Digitais

-Inglês Instrumental

A carga horária dos cursos é de 40 horas semanais.

Já para os cursos de qualificação profissional, entre as opções estão:

-Fundamentos de Aprendizado de Máquina

-Marketing Digital

-Desenvolvimento Mobile

-Tratamento e Análise de Dados

-Empreendedorismo Criativo e E-Commerce

A carga horária dos cursos de qualificação varia entre 160 e 240 horas, de acordo com o curso escolhido.

AULAS

Os turnos das aulas são matutino, vespertino e noturno e variam de acordo com o curso selecionado, tanto para qualificação quanto para capacitação profissional.

As aulas são voltadas para jovens a partir dos 16 anos com Ensino Médio concluído, ou que estejam cursando o segundo ou terceiro ano até o ato da matrícula, e para quem esteja interessado em novos conhecimentos, além de pessoas que buscam recolocação profissional.

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Ministro do STJ diz que autismo é ‘problema’ e que clínicas são ‘passeios’

Na última sexta-feira, 22, durante um evento em São Paulo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha, fez declarações polêmicas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Saldanha afirmou que o autismo é um “problema” e que as clínicas especializadas em tratamento promovem “passeios na floresta” para as crianças.
“Para os pais, é uma tranquilidade saber que o seu filho, que tem um problema, vai ficar de 6 a 8 horas por dia em uma clínica especializada, passeando na floresta. Mas isso custa,” disse Saldanha durante o Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde. Essa comparação gerou forte reação entre os presentes e na comunidade autista.
 
A advogada Aline Plentz, que coordena um grupo que luta pelos direitos de pessoas autistas na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Jabaquara (SP), se sentiu ofendida pelas palavras do ministro. “Eu, como mãe de um autista, me senti totalmente ofendida. Não é uma tristeza ter uma pessoa com deficiência na família. Tristeza é ter um ministro nos representando e ter uma fala tão infeliz como esta,” destacou.
A promotora de Justiça do Amapá, Fábia Nilci Santana de Souza, também criticou as declarações de Saldanha. “Foi muito infeliz a fala, quando ele mencionou que, aos pais, era muito cômodo encaminhar os filhos para uma clínica, para ficarem 6 ou 8 horas. Eu tenho um filho autista de 17 anos, ele sofre por isso, a família sofre. E não existe a família ficar feliz quando tem um filho com transtorno que sofre discriminação, sofre exclusão,” disse.

Crítica à Lei Romário

Durante a palestra, transmitida no canal do YouTube do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Saldanha criticou a Lei Romário, que instituiu critérios para que beneficiários de planos de saúde possam solicitar a cobertura de procedimentos não incluídos no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Essa Lei 14.454, chamada de Lei Romário, porque o senador Romário foi indicado como relator. Não por acaso, mas ele tem um filho com problemas de cognição, uma filha, não sei bem… É uma lei que abriu, não fala em medicina baseada em evidência, ela fala o seguinte: se vier um laudo técnico, tem que conceder [tratamento],” explicou.
Saldanha também afirmou que “qualquer um” pode ter “fator de autismo”. “Então, crianças que estão dentro do espectro, Transtorno do Espectro Autista, que é uma abrangência, o autismo pode ser, qualquer um de nós pode ter um fator de autismo, qualquer um de nós, acredito que eu, deva ter também, mas é um espectro enorme e começaram a brotar clínicas de autismo.”
 
O autismo, segundo o Ministério da Saúde, é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções. As características incluem dificuldade de comunicação, socialização e comportamento limitado e repetitivo. Os sinais de alerta surgem nos primeiros meses de vida, mas a confirmação do diagnóstico costuma ocorrer aos dois ou três anos de idade.

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