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‘Ele soa como nós’, ex-líder da Ku Klux Klan elogia Bolsonaro

O rosto mais conhecido do grupo racista Ku Klux Klan (KKK) nos Estados Unidos, o historiador americano David Duke, fez um elogio ao candidato a presidência Jair Boslonaro (PSL), “Ele soa como nós. E também é um candidato muito forte. É um nacionalista”, disse o ex-líder.

“Ele é totalmente um descendente europeu. Ele se parece com qualquer homem branco nos EUA, em Portugal, Espanha ou Alemanha e França. E ele está falando sobre o desastre demográfico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro”, afirmou Duke, que frequentemente classifica o prêmio Nobel da Paz sul-africano Nelson Mandela como um “terrorista”, em declaração que foi ao ar em um programa de rádio no dia 9.

O historiador, conhecido também por negar o Holocausto, fez ressalvas à proximidade do candidato brasileiro com Israel, comparando o que classifica como “estratégia” de Bolsonaro à que teria sido adotada por Donald Trump, na visão dele.

Os KKK, como se tornaram conhecidos, começaram a atuar em 1865 nos Estados Unidos. Frequentemente usavam capuzes brancos para proteger sua identidade e fazer com que parecessem ainda mais assustadores para suas vítimas. O grupo, que defende a supremacia branca sobre os negros e judeus, foi responsável ​​por muitas das torturas e linchamentos que ocorreram com os negros no país.

Defesa

Jair Bolsonaro publicou resposta em seu Twitter, afirmando recusar “qualquer tipo de apoio vindo de grupos supremacistas”.