Elefante-marinho é importunado por banhista em praia de SC; VÍDEO viraliza.

Banhista perturba elefante-marinho em praia de SC; VÍDEO

Importunar animais silvestres é crime ambiental conforme a Lei nº 9.605/1998. Gravação foi feita em Laguna.

Elefante-marinho é perturbado por banhista em praia de SC

Elefante-marinho é perturbado por banhista em praia de SC

Um vídeo flagrou um elefante-marinho sendo importunado enquanto descansava na praia do Gravatá, em Laguna, no Sul de Santa Catarina. A imagem mostra o animal se movimentando enquanto uma pessoa fica bem próximo a ele. O caso aconteceu na manhã de quinta-feira (5).

O vídeo foi divulgado pelo Laboratório de Zoologia da Universidade Estadual do estado (Udesc). Na publicação, a instituição disse que “indivíduos tentaram forçá-lo a entrar no mar, desrespeitando sinais claros de resistência do animal” e alertou que a conduta pode ter colocado a vida dele em risco.

Conforme o Laboratório de Zoologia, a suspeita é de que o animal voltou para a água, já que ele não foi mais visto mais na região.

Molestar, capturar ou perturbar animais silvestres é crime ambiental conforme a Lei nº 9.605/1998. A pena para estes crimes é de detenção de 6 meses a 1 ano e multa.

Além do crime, a prática compromete diretamente o bem-estar e a vida desses animais, já que eles usam as praias e costões para descansar após longas jornadas migratórias, segundo o laboratório da Udesc.

O DE procurou a Polícia Militar, que informou que não foi acionada para a ocorrência. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também foi procurado e informou que não havia recebido denúncias sobre o caso até a tarde desta sexta-feira (6).

O Ibama destacou, porém, que denúncias sobre maus-tratos ou qualquer abuso contra animais, além de demais danos ao meio ambiente, podem ser feitas no telefone Linha Verde, pelo 0800-618080.

“Agradecemos àqueles que respeitam as orientações e reforçamos o apelo para que todos colaborem na preservação e proteção dos elefantes-marinhos que visitam nossa região”, escreveu o laboratório.

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Aumento da fome pós-enchentes no RS: Banco de Alimentos como esperança

O aumento de famílias em situação de pobreza no RS após as enchentes surpreendeu a todos, elevando a insegurança alimentar para 18,7% dos lares gaúchos. Uma realidade que emergiu após a tragédia foi a fome, que não era conhecida por muitos antes do desastre. Neste cenário desolador, as doações do Banco de Alimentos tornaram-se essenciais para ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade alimentar, oferecendo um raio de esperança em meio ao caos.

O impacto das enchentes continua a prejudicar a população gaúcha, mostrando que os estragos não se limitam aos entulhos e paredes danificadas. A pobreza no estado cresceu 15,4% desde maio, de acordo com dados do governo. A situação das famílias no CadÚnico revela um cenário alarmante, com um aumento significativo no número de famílias em situação de baixa renda, agravando ainda mais a insegurança alimentar nos lares do RS.

A falta de comida está diretamente relacionada à pobreza, tornando a aquisição de alimentos ainda mais desafiadora para aqueles que possuem menos recursos financeiros. A solidariedade tem sido a principal aliada neste momento difícil, com exemplos como o de Erondina Ribeiro Fragoso, uma passadeira aposentada que se vê obrigada a dividir sua casa, agora debaixo d’água, com sua filha, netos e bisnetos.

A história de Clair Mack Germann ilustra bem os desafios enfrentados pelas famílias após as enchentes, que levaram não apenas seus pertences, mas também sua fonte de renda, no caso, seu ateliê de costura. Mesmo diante das adversidades, a solidariedade e as doações de alimentos têm sido fundamentais para que essas famílias consigam reconstruir suas vidas aos poucos.

A prioridade agora é garantir que essas famílias tenham o que comer, mesmo diante das condições precárias em que se encontram. Para muitos, como André Cabeleira da Silva, a comida na mesa depende exclusivamente de doações, já que a enchente impactou diretamente em sua fonte de renda. Doações de alimentos simples fazem toda a diferença para essas famílias, que enfrentam a difícil realidade de não ter comida suficiente para alimentar seus filhos.

A solidariedade e a generosidade daqueles que se dispõem a ajudar são fundamentais para garantir que as famílias atingidas pelas enchentes no RS tenham o mínimo necessário para sobreviver. Em um momento tão desafiador, como o Natal, a solidariedade se torna ainda mais essencial, levando esperança e conforto para aqueles que mais precisam. A gratidão daqueles que recebem essas doações reflete a importância desse gesto de caridade e empatia em tempos difíceis.

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