Eleição 2024: Sandro Mabel é eleito prefeito de Goiânia

Com 96% das urnas apuradas, Sandro Mabel (União) foi matematicamente eleito à prefeitura de Goiânia. Ele teve 55,56% votos na capital, representando 328.043 até o momento.

Fred Rodrigues (PL) , seu adversário, recebeu 44,44% dos votos, o que significam 263.279 votos válidos.

A vice-prefeita eleita é Coronel Claúdia. Base permanece na Prefeitura da capital nos próximos quatro anos.

Conheça Sandro Mabel

Empresário, Sandro da Mabel Antônio Scodro tem 65 anos e é natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Ele é casado com Karolyna Santos, também empresária e pai de três filhos.

Mabel tem como formação acadêmica graduação em Administração de Empresas e especialização tanto no Brasil quanto no exterior. Ele se destacou ao assumir a presidência da empresa Mabel aos 23 anos, conduzindo a fábrica de bolachas. Além disso, presidiu diversas entidades relacionados aos comércios goianos, como a Associação do Comércio e da Indústria de Goiás (Aciag).

Na política, Sandro exerceu o cargo como deputado federal durante 20 anos e deputado estadual por um mandato. Ele se destacou como líder do Partido Liberal (PL) na Câmara e relator da Reforma Tributária, além de ter sido assessor especial do ex-presidente Michel Temer.

Durante a campanha, o candidato tem apoio do governador Ronaldo Caiado (União). O político participou de diversas caminhadas pela capital ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado e do vice-governador Daniel Vilela.

Entre as propostas de Mabel está a modernização da capital goiana, com conectividade e acesso à internet em toda a cidade por meio da modernização da infraestrutura de redes de internet, da implementação da rede de fibra óptica e da criação de pontos públicos de acesso ao Wi-Fi em áreas estratégicas, como praças, parques, centros comunitários e pontos de transporte.

Além disso, o político promete a criação de um aplicativo que pretende proteger mulheres vítimas de agressão, com o acionamento rápido da Guarda Municipal, polícia ou centro de monitoramento após um toque.

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Lula sanciona com vetos projeto que muda regras para BPC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou com vetos o projeto de lei que muda as regras para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O despacho presidencial prevendo as mudanças foi publicado em edição extra do Diário Oficial, na noite desta sexta-feira, 28.

O texto sancionado prevê biometria obrigatória para novos benefícios e atualização cadastral, no mínimo, a cada dois anos. Também determina a realização de cadastro biométrico para receber e manter aposentadoria e pensão. Atualmente a exigência é válida apenas para o BPC.

Vetos

Um dos vetos feitos pelo presidente, em relação ao texto enviado pelo Congresso Nacional, foi relativo ao artigo 6º, que limitava a concessão do benefício a pessoas que atestavam deficiências de graus médio ou grave. Com o veto, a concessão passa a abranger, também, aqueles que apresentam grau leve de deficiência.

A justificativa do veto, apresentada pelo Planalto, diz que “a proposição legislativa contraria o interesse público, uma vez que poderia trazer insegurança jurídica em relação à concessão de benefícios”.

A derrubada do veto já havia sido acertada no Senado, quando ocorreu a votação do projeto de lei que tratava do BPC. Por meio de um acordo, o governo se comprometeu a vetar o ponto do projeto, que havia sido incluído na Câmara.

Sob justificativa similar, foi vetado também o trecho que revogava regras para reinserção de beneficiários do programa Bolsa Família: “contraria o interesse público, uma vez que poderia suscitar insegurança jurídica em relação às regras de elegibilidade para reingressar no Programa Bolsa Família”, justificou o Planalto.

O benefício, no valor de um salário mínimo mensal, é um direito da pessoa com deficiência e do idoso com 65 anos de idade ou mais, se não tiver condição de se sustentar ou ser sustentado pela sua família.

“No caso da pessoa com deficiência, esta condição tem de ser capaz de lhe causar impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (com efeitos por pelo menos 2 anos), que a impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas”, informa o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em seu site.

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