Eleições 2018: Marconi vai para cima de Caiado

“Goiás não pode viver mais um tempo de autoritarismo, arrogância, de falta de dialogo”

Em entrevista as rádios do interior de Goiás na manhã desta segunda-feira (13), o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) fez declarações pesadas a respeito do então candidato ao governo Ronaldo Caiado (DEM). Segundo ele, existem pessoas arrogantes e que já tiveram a oportunidade estar no poder e não souberam administrar o estado. “A família Caiado já governou Goiás de 1891 à 1930 e durante esse período todo o estado de Goiás foi o mais atrasado do Brasil”, alfineta.

Ainda falando sobre o período de governo dos Caiado, Marconi lembra que na época o que imperava era o “coronelismo”, nas palavras dele “o chicote, onde terras eram tomadas, um tempo dificílimo para os goianos”, ressaltou. De acordo com o tucano, ” o povo nunca apanhou tanto como naquele tempo”, onde “ninguém podia falar nenhuma palavra se não apanhava, esse era um tempo antigo dos coronéis da política”. Marconi diz ainda que essa época não pode ser retomada “Goiás não pode viver mais um tempo de autoritarismo, arrogância, de falta de dialogo”, completa.

Entramos em contato com a assessoria do candidato Ronaldo Caiado (DEM), para saber o que senador tinha a dizer sobre as declarações do ex-governador de Goiás, mas sua assessoria informou que o democrata não tinha tempo para falar com a imprensa. 

Brasília

Marconi Perillo (PSDB) fez questão de mencionar que em quase 40 anos de poder da família Caiado, seja enquanto senador ou como deputado, não ajudaram em nada o estado de Goiás. Além disso, que o eleitor precisa começar a cobrar de quem tem a responsabilidade. “Ele nunca trouxe um prego para Goiás, nunca fez nada por Goiás”, salienta.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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