Eleições 2020: Iris lidera disputa pela prefeitura de Goiânia

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, lidera a pesquisa de intenção de votos para prefeitura de Goiânia. O levantamento, encomendado pela Versa Comunicação Estratégica, foi feito pelo instituto Serpes.

Na pesquisa espontânea, Iris lidera com 10,7% dos votos dos entrevistados. Em seguida aparece o senador Vanderlan Cardoso, com 1,5%. Os números foram divulgados neste domingo (1º/12).

 
Confira os números da pesquisa espontânea:
Iris Rezende (10.7%)
Vanderlan Cardoso (1.5%)
Elias Vaz (0.5%)
Francisco Júnior (0.5%)
Daniel Vilela (0.5%)
Adriana Accorsi (0.2%)
Maguito Vilela (0.2%)
Delegado Valdir (0.2%)
Alysson Lima (0.2%)
Anderson Sales (0.2%)
Jovair Arantes (0.2%)
Paulo Garcia (0.2%)
Anularia o voto (3.5%)
Não sabem (81%)
 
O cenário se mostra mais acirrado na pesquisa estimulada. Iris Rezende aparece com 32,2%, Vanderlan Cardoso com 27,2%, Elias Vaz com 7,7%, Major Araújo com 6%, Francisco Junior com 5,5% e Wilder Moraes com 2%. 7% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos nomes citados, 4,5% anulariam o voto e 7,5% não souberam ou não responderam.
 
A pesquisa também mostrou a rejeição de alguns possíveis nomes que podem aparecem na disputa. Neste cenário, Iris aparece com 25,4%, seguido pelo ex-governador José Eliton, com 19,2%, e Maguito Vilela, com 17,7%. Adriana Accorsi aparece com 15,2%, Elias Vaz com 14,2%, Major Araújo com 13,7%, Raquel Teixeira com 11,2%, Talles Barreto com 10%, Francisco Júnior com 9,7%, Vanderlan Cardoso e Wilder Moraes com 9%. Não rejeitam ninguém 39,4% e 2% não souberam responder.
 
Avaliação da gestão Iris 
Sobre a avaliação da atual gestão da prefeitura de Goiânia, 9,5% disseram ser ótima, 34,9% responderam ser boa, 33,9% afirmaram ser regular, 9,2% ruim, 10,5% péssimo e 2% não souberam responder. 
 
A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 24 de novembro e entrevistou 401 eleitores. A margem de erro da pesquisa é de 5 pontos porcentuais para mais ou menos.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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