Eleições 2024: Saiba como votar, justificar ausência e o que levar

As eleições municipais de 2024 estão próximas, e é fundamental que os eleitores estejam bem informados sobre os procedimentos para votar e justificar a ausência. Saiba as respostas para as principais dúvidas para que você possa exercer seu direito de voto de forma adequada.

Como consultar o local de votação?

Para saber o local de votação, você pode seguir alguns passos simples. Basta acessar o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e clicar no menu “Serviços Eleitorais”, selecionando então “Local de Votação/Zonas Eleitorais”. Preencha os campos com o nome ou o número do título de eleitor, CPF, data de nascimento e o nome da mãe.

Alternativamente, você pode usar o aplicativo e-Título, disponível para Android e iOS, que mostra o local de votação logo na tela inicial. O download foi permitido até este sábado, 5.

O que levar na votação?

No dia da eleição, é importante levar um documento oficial com foto, como RG ou CNH, e o número do título de eleitor. As urnas eletrônicas estarão abertas das 8h às 17h, no horário local, considerando o fuso de Brasília.

Como justificar ausência?

Se você não puder votar no dia da eleição, é necessário justificar a ausência. A justificativa pode ser feita tanto online quanto presencialmente. No dia da eleição, você pode acessar o aplicativo e-Título para justificar a ausência de forma online.

Caso não faça no dia, o prazo para justificar é até 5 de dezembro de 2024 para o 1º turno e até 7 de janeiro de 2025 para o 2º turno.

Posso voltar em trânsito?

Não, o voto em trânsito não é permitido nas eleições municipais. Este tipo de voto só é possível em anos de eleições gerais, para cargos como Presidência da República, Senado Federal, Assembleias Legislativas, e outros, e apenas em locais específicos como capitais e municípios com mais de 100.000 eleitores.

Quais são as consequências para quem não vota?

Se você não votar e não justificar a ausência, ficará em débito com a Justiça Eleitoral e não poderá obter a certidão de quitação eleitoral. Além disso, você terá que pagar uma multa de R$ 3,51 por turno. Se a ausência for reincidente em três turnos consecutivos sem justificativa, o seu título eleitoral pode ser cancelado.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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