Eleições em Goiânia: Sandro Mabel lidera com 34,5% das intenções de voto
Candidato apoiado pelo governador Ronaldo Caiado, o empresário Sandro Mabel (UB) lidera a corrida à Prefeitura de Goiânia com 34,5% das intenções de voto, no cenário estimulado com os votos válidos. É o que aponta o instituto Opção Pesquisas, que divulgou, nesta sexta-feira, 4, a última rodada da pesquisa de Goiânia antes da votação do próximo domingo, 6.
Em segundo lugar, aparece Adriana Accorsi (PT), com 27% das intenções de voto. Vanderlan Cardoso (PSD) figura em terceiro lugar, com 16,7%. O candidato bolsonarista Fred Rodrigues (PL) aparece em quarto lugar, com 15,1%, seguido do atual prefeito, Rogério Cruz (Solidariedade), que tem 3,1%. Matheus Ribeiro, do PSDB, aparece com 3%, à frente do Professor Pantaleão, do UP, que tem 0,7%.
Já na espontânea, também com votos válidos, Mabel se mantém na liderança com 36,8%, seguido de Adriana Accorsi, que tem 25,5%. Neste cenário, Fred Rodrigues aparece em terceiro lugar, com 16,1%. Vanderlan Cardoso vem em quarto, com 15,6%. Matheus Ribeiro, Rogério e Professor Pantaleão têm 3,3%, 2,6% e 0,1%, respectivamente.
A pesquisa do instituto Opção Pesquisas entrevistou 800 eleitores com idade acima de 16 anos, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) sob o número GO-07283/2024. O intervalo de confiança estimado é de 95%, e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos nos dados da amostra global.
Nicolás Maduro assume seu terceiro mandato na Venezuela em meio a críticas
Em meio às pressões externas e internas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve assumir, nesta sexta-feira, 10, seu terceiro mandato à frente do Palácio de Miraflores, em Caracas, onde promete ficar até, pelo menos, o dia 10 de janeiro de 2031.
A posse de Maduro ocorre em meio à condenação das potências ocidentais, como União Europeia, Estados Unidos e Canadá, e diversos governos regionais, como Argentina e Chile, que acusam o governo de fraudar as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.
Mesmo governos mais próximos de Caracas, como Colômbia e Brasil, criticam que a eleição passada não foi transparente porque não foram divulgados todos os dados eleitorais. Mesmo assim, devem enviar representante diplomáticos à posse. O governo mexicano informou que não se envolve com questões internas do país sul-americano e também enviará um representante.
Segundo o governo venezuelano, cerca de 2 mil convidados internacionais, entre representantes de governos, movimentos sociais e culturais, devem participar da posse de Maduro, marcada para as 13h desta sexta-feira, 10, no horário de Brasília.
Na quinta-feira (9), manifestações opositoras foram registradas em várias cidades do país, incluindo Caracas, com a presença da principal liderança de oposição, a ex-deputada Maria Corina Machado, pedindo que Edmundo González assuma no lugar de maduro.
A notícia, depois desmentida, da prisão de María Corina Machado após os atos, serviu para dar ainda mais dramaticidade ao momento político venezuelano.
O candidato adversário Edmundo González, que alega ter vencido as últimas eleições, comemorou os protestos de ontem em uma rede social: “hoje, mais uma vez, o povo venezuelano sairá às ruas para exigir respeito à vontade expressa nas eleições de 28 de julho. Unidos, alcançaremos a Venezuela livre e pacífica que merecemos. Não estamos sozinhos!”
Um ato pró-governo também foi registrado em Caracas ontem. Nesta sexta, a expectativa é de que as forças chavistas acompanhem a posse de Maduro em diversas cidades do país para reforçar o apoio à chamada Revolução Bolivariana, processo político iniciado em 1999, com o primeiro governo de Hugo Chávez.
Reforma
Como primeira medida do novo mandato, o presidente Nicolás Maduro deve editar decreto para criar uma comissão com o objetivo de elaborar uma reforma constitucional para, em suas palavras, consolidar “a soberania popular” com a construção de um novo modelo de Estado, então chamado de “Estado comunal”, projeto inicialmente idealizado pelo ex-presidente Hugo Chávez.
“O objetivo da Reforma Constitucional é definir com claridade o modelo de desenvolvimento venezuelano para os próximos 30 anos, e democratizar até o infinito a vida política e social da Venezuela. Transformar esse Estado em verdadeiramente democrático de e para o povo, que consiga a harmonia e a unificação da Venezuela em torno de um projeto comum, de consenso”, explicou Maduro.
A reforma deve ser debatida na Assembleia Nacional do país, de maioria chavista, com um referendo popular convocado para confirmar as mudanças até o final do ano, segundo previsão de Maduro. Além do referendo previsto, a Venezuela terá eleições regionais, para estados e municípios, e para a Assembleia Nacional em 2025, mas a data exata ainda não foi divulgada.