Eleitores de Goiás tem até 9 de maio para regularizar título

Questões como título cancelado, expedição do primeiro e transferência de local de votação ainda podem ser regularizados até o prazo estipulado

Eleitores do estado de Goiás tem até o dia 9 de maio para regularizar a situação do título para não ficarem sem votar nas  eleições de outubro. Todas as 246 cidades do estado já implantaram o sistema biométrico, segundo o Tribunal Regional  Eleitoral de Goiás (TRE-GO).

Em Goiânia, aqueles que precisam resolver suas pendências devem procurar a Central de Atendimento ao Eleitor, situado na Avenida T-7, nº 371, Setor Oeste, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. É preciso levar documentos pessoais e  comprovante de endereço. No interior, é necessário procurar os respectivos cartórios eleitorais.

Questões como título cancelado, expedição do primeiro e transferência de local de votação ainda podem ser regularizados até o prazo estipulado. No site do TRE-GO, o eleitor pode verificar a situação de seu título (http://www.tre-go.jus.br/).

A estudante de jornalismo Milla Mendonça tem uma multa pendente por não ter votado no segundo turno das eleições municipais  de 2016. “Votei normalmente no primeiro turno, mas viajei na época do segundo e perdi o dia de votar. Até hoje não havia  justificado porque estava sem tempo, porém, agora fiquei sabendo do prazo e como e onde posso regularizar. Resolverei o mais rápido possível”, relata.

O estudante universitário Cassiel Gomes tem um problema mais grave. Mudou de Rondônia para Aparecida de Goiânia há 10 anos  e ainda não transferiu o seu título. Além disso, ele explica que houveram dois plebiscitos para decidir se uma cidade de  outro estado faria parte de Rondônia e outro para um município vizinho tornar-se bairro da capital Porto Velho. “Tenho residência fixa registrada no estado e nunca fui notificado sobre essas duas votações, então preciso verificar com a justiça se tenho pendências. Nesses 10 anos em Aparecida sempre justifiquei o meu voto e então já vou na próxima segunda-feira (2) resolver tudo o que precisar”, explica.

Gomes e qualquer outro cidadão de Aparecida pode dirigir-se até a Central de Cartórios Eleitorais de Aparecida, localizada no setor Araguaia, ao lado do Terminal Araguaia. O atendimento é das 8h às 18h, de segunda à sexta.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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