Parte dos eleitores que votarão nas eleições de outubro de 2022 vão encontrar nas cabines de suas sessões eleitorais um novo modelo de urna eletrônica.
Até então, a versão mais moderna do equipamento era de 2009, com atualização feita em 2015. Depois de ser alvo de ataques cibernéticos, se decidiu por modificações na urna eletrônica.
O novo modelo possui modernos softwares e dispositivos de acessibilidade e segurança. A expectativa para o pleito desse ano é que dentre os 577 mil equipamentos, 225 sejam das urnas atualizadas.
Recentemente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fez a demonstração do novo equipamento mostrando que o processador do modelo atual é 18 vezes mais rápido. A bateria da urna não precisa de recarga e o terminal do mesário passa a ter a tela totalmente gráfica, sem teclado físico e superfície sensível ao toque.
A urna passa a usar pen drives específicos para facilitar a logística. Um deles reúne todos os resultados, que contam com duas assinaturas digitais diferentes, o que impede manipulações. Sem as assinaturas, os dados são rejeitados na apuração. Se o pen drive for extraviado, a urna eletrônica pode fornecer os dados.
Além disso a nova urna oferece acessibilidade para pessoas com deficiência visual e aprimoramento na sintentização e voz – agora serão falados os nomes de suplentes e vices.
Foi mantida característica de que as novas urnas não tem conexão com a internet ou bluetooth. Também não muda a emissão dos boletins de urna após o término
da votação, assim como a possibilidade de auditoria das urnas, antes, durante e após o pleito.
Ah, o famoso barulhinho após o término da votação, o Pilililili, também não mudou.