Candidato pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro), o deputado federal Elias Vaz é agora candidato à prefeitura de Goiânia e concorre com fortes nomes da política local, como Vanderlan Cardoso e Maguito Vilela. Mas Elias parece não se preocupar com o peso do “nome” de seus adversários: “Essa história de achar que o candidato tem a força, a máquina, muita gente apoiando… olha, esqueceram de combinar com o eleitor de Goiânia. O eleitor de Goiânia não é ‘Maria vai com as outras’ “.
Em entrevista concedida ao Diário do Estado na tarde desta terça-feira, dia 29, Elias até lembrou de um episódio em 2000, quando o ex-prefeito Nion Albernaz e o governador Marconi Perillo apoiaram a campanha de Lúcia Vânia à prefeitura de Goiânia, mas a candidata nem chegou ao segundo turno. Por isso, ele não teme as elites políticas.
O que Elias Vaz promete trazer consigo para a prefeitura de Goiânia é principalmente transparência e honestidade. “Sempre lutei contra a corrupção, nunca me adaptei com essa política do ‘toma lá, dá cá’. Na verdade você loteia cargos para partidos políticos, não levando em conta critérios nem de honestidade, nem de competência, e acaba surgindo os piores efeitos possíveis”, comenta.
O deputado também comentou sobre seu adversário, Vanderlan Cardoso: “o problema não é que ele muda de partido, é que ele muda de lado“, comentou. “O Vanderlan foi candidato à oposição do Marconi. Depois, há quatro anos atrás, tinha o apoio do Marconi, há dois anos atrás estava com o Maguito e agora já tá com o Caiado”, lembrou. “O Vanderlan é uma pessoa que eu tenho como amigo, mas acho que isso faz mal à história dele, porque não tem consistência“.
O deputado também teceu seus comentários à atual gestão, sob o comando de Íris Rezende. “Faço elogio e faço crítica. Ele tem seus acertos e tem seus equívocos“, disse, se referindo à Íris. Dois destes equívocos o candidato lembrou da entrevista: “A secretária de saúde não tem capacidade para ser secretária, esse sem dúvida é um equívoco completo”, se referindo à Fátima Mrué. O segundo é o desmantelamento da Sociedade Cidadão 2000, instituição criada em 1993 para atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. “Cometeu um erro grave, gravíssimo, não deveria ter acabado”.
“O Cidadão 2000 sobreviveu ao Darci, ao Nion, ao Pedro Wilson… chegou no Íris não sobreviveu“, lembra Elias, que acredita que o projeto goianiense era referência nacional e orgulho dos moradores.
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