Elogiado pelos goianienses, paisagismo com flores da Avenida 136 será replicado em outras vias da capital

Elogiado pelos goianienses, paisagismo com flores da Avenida 136 será replicado em outras vias da capital (Fotos: Luciano Magalhães)

É impossível passar pela Avenida 136, no trecho entre a Praça Tiradentes e a rotatória da Avenida 90, e não notar a exuberância das flores ao longo dos 24 canteiros centrais. São 27.568 mudas de tagetes laranja, amarelo e mix; e de sálvias vermelha e mix que contrastam com os bougainvilles, numa explosão de cores que transforma a paisagem urbana.

A aposta da Prefeitura de Goiânia, em investir cada vez mais em jardinagem, tem surtido o efeito esperado e despertado elogios em quem transita pela avenida. A boa notícia é que o plano de paisagismo, executado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), vai ser replicado em outras vias da capital. “Em breve, a Avenida Portugal, Avenida do Povo, na Vila Mutirão, e a República do Líbano também estarão tão floridas quanto, proporcionando mais bem-estar à população”, afirma o presidente da Companhia, Rodolpho Bueno.

As flores espalhadas pela Avenida 136 e outros canteiros e praças de Goiânia são cultivadas nos viveiros da Comurg, que, junto às árvores, palmeiras e forrageiras, somam 268 mil mudas mensais. As equipes da companhia são responsáveis também pelo preparo do solo nos espaços públicos e pelo plantio, irrigação, capina, retirada de lixo e folhas secas e despraguejamento, numa rotina de manutenção constante.

“A capital das árvores do Brasil está se transformando também na capital das flores e, sobretudo, na capital da qualidade de vida. Essa realidade impacta positivamente na autoestima de todos os moradores e surpreende os visitantes. Por isso há tanta gente fazendo registros e parando para admirar nossos jardins”, destaca o prefeito Rogério.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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