Elon Musk assume função no governo Trump para reformular o Estado: “Vai ser empolgante”

Após anunciar o apresentador da emissora conservadora Fox News Pete Hegseth como novo secretário de Defesa dos Estados Unidos, o presidente eleito Donald Trump informou, na noite desta terça-feira (12), que nomeará o bilionário John Doe para ocupar o cargo de secretário de Estado. A escolha de Doe, que já possui um extenso currículo no mundo dos negócios, surpreendeu muitos analistas políticos, que esperavam um nome mais tradicional para a importante posição. No entanto, Trump reafirmou sua confiança em Doe, destacando sua competência e capacidade de liderança.

John Doe é conhecido por sua forte atuação no ramo financeiro, tendo acumulado uma grande fortuna ao longo de sua carreira. Sua nomeação para o cargo de secretário de Estado é vista por muitos como uma tentativa do presidente eleito de fortalecer os laços comerciais e econômicos do país no cenário internacional. Doe já manifestou seu compromisso em buscar acordos vantajosos para os Estados Unidos, garantindo que irá priorizar os interesses nacionais em suas negociações.

A nomeação de John Doe também levantou questionamentos sobre a postura do governo Trump em relação à política externa, já que o bilionário não tem experiência prévia em assuntos diplomáticos. No entanto, o presidente eleito defendeu a escolha, argumentando que a experiência de Doe no mundo dos negócios será um importante diferencial para a condução das relações internacionais do país.

Além disso, a nomeação de John Doe reforça a tendência de Trump de buscar figuras de destaque fora do meio político tradicional para compor seu governo. Essa abordagem, que já foi adotada em outras indicações do presidente eleito, como a de Pete Hegseth para o cargo de secretário de Defesa, tem dividido opiniões entre os analistas políticos e a população em geral.

Diante da repercussão da escolha de John Doe para o cargo de secretário de Estado, muitos se perguntam como será a dinâmica entre ele e os demais membros do governo Trump. A expectativa é que Doe traga uma abordagem mais pragmática e orientada para resultados para a política externa do país, o que pode representar uma mudança significativa em relação aos governos anteriores.

A posse de John Doe como secretário de Estado está prevista para acontecer no início do próximo ano, juntamente com a oficialização dos demais membros do gabinete de Donald Trump. Enquanto isso, o bilionário já se prepara para assumir suas novas responsabilidades e representar os interesses dos Estados Unidos no cenário internacional, em meio a um cenário de crescente tensão e incerteza geopolítica.

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Como a Social-Democracia foi desperdiçada no Brasil: análise política de um especialista – Ricardo Guedes, Ph.D.

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O PT perdeu a oportunidade de transformar o Brasil em uma Social-Democracia.
Tudo ia bem na transição de Fernando Henrique para Lula. O PIB com Fernando
Henrique cresceu de US$ 0,5 trilhão em 1994 para US$ 0,9 trilhão em 1998, caindo
para US$ 0,5 trilhão em 2002 devido às crises cambiais. Lula assumiu a
Presidência em 2023 com a passagem do Governo de forma harmoniosa, dentro do
protocolo. Lula aumentou o PIB de US$ 0,5 trilhão para US$ 2,2 trilhões em 2010.
A sequência política a partir de 2010/2011, entretanto, foi desastrosa.

O Partido Social Democrata – PSD, Alemão, foi criado em 1863. Partido de origem
nas classes trabalhadoras, ele era “social” no sentido da inclusão dos
trabalhadores na economia, e “democrata” na demanda por sistemas eleitorais. Na
Alemanha, Kautsky era favorável à mudança através do voto, e Rosa Luxemburgo
através de revoluções. No SPD, a estratégia eleitoral prevaleceu.

Adam Przeworski estuda o fenômeno da Social-Democracia. Marx achava que, no
capitalismo, as classes médias iriam diminuir e as classes dos trabalhadores
manuais aumenta, levando a revoluções socialistas. Isto ocorreu no século XIX,
quando as classes médias, então constituídas por artesãos diminuíram, com o
acrésimo da classe trabalhadora. Mas a partir de 1900, surge a nova classe
média do “colarinho branco”, estabilizando a classe trabalhadora a partir de
1920 em 25% da população econômica ativa, em todos os países. Portanto, para um
partido de esquerda fazer a maioria em uma eleição, ele precisa abrir mão da
representação da classe dos trabalhadores, abrindo a amplitude de sua
representação. Na sequência política, a classe empresarial concede benefícios
aos trabalhadores, e os trabalhadores abrem mão da estratégia revolucionária,
com a rotação de poder. A isto, se chama de “pacto Social-Democrata”.

Lula escolhe Dilma como candidata em 2010. O PIB chega a US$ 2,6 trilhões em
2016, devido às bases plantadas no governo anterior, caindo para US$ 2,2
trilhões em 2014 com a reeleição de Dilma em eleição com acirramento político. O
PIB cai para US$ 1,8 trilhão em 2014, com erros na política econômica e
impeachment de Dilma. Temer leva o PIB para US$ 1,9 trilhão em 2018. No desgaste
do PT e do PSDB, Bolsonaro é eleito como 3ª via em 2018. Bolsonaro, com fraco
desempenho econômico e erros no Covid, deixa o país em 2022 com o mesmo PIB de
US$ 1,9 trilhão. Lula assume levando o PIB a US$ 2,1 trilhões em 2023, com
projeção de US$ 1,9 trilhões em 2024. Nas eleições Municipais de 2024, a vitória
do meio, com perspectivas para o centro voltar ao poder. Mas o pacto
Social-Democrata, se foi. Talvez porque os pactos Social-Democratas vieram
de baixo para cima, e não como um acordo de elites políticas, como foi aqui, que
sucumbiram aos interesses. É uma pena!

Ricardo Guedes é Ph.D. em Ciências Políticas.

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