Em 2020, gestão Caiado economizou R$ 100 milhões em gastos do governo

Segundo a Secretaria de Administração do Governo de Goiás, foram economizados mais de R$ 100 milhões de reais no ano de 2020, em aquisições de bens e serviços pelo governo estadual. A permanente consulta dos valores de mercado, a renegociação de contratos e a diminuição dos preços dos materiais adquiridos foram alguns dos fatores responsáveis pelo saldo positivo.

Em 2019, as normas empregadas já haviam alcançado uma redução de R$ 44 milhões nos gastos dos cofres públicos. Segundo a Sead (Secretaria de Administração), esta é uma marca do governo de Ronaldo Caiado. “É recurso para investimento em áreas essenciais. Com essas economias estamos, cada vez mais, proporcionando melhor qualidade de vida para as pessoas”, declarou o governador.

A reformulação na gestão das frotas de transporte também teve grande impacto nas contas. A centralização da fiscalização dos contratos, a otimização dos recursos na utilização, aquisição ou locação de veículos e a simplificação de acompanhamento de contratos de abastecimento e manutenção dos automóveis utilizados pelo Poder Executivo foram responsáveis pela mudança nos gastos da área.

O secretário da Administração, Bruno D’Abadia, disse que o governo está “deixando um legado no quesito economicidade. Conseguimos entregar mais com menos gastos. A consequência das ações impacta diretamente em importantes agendas lideradas pelo governador Ronaldo Caiado em setores estratégicos como segurança, educação e saúde”.

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Nicolás Maduro assume seu terceiro mandato na Venezuela em meio a críticas

Em meio às pressões externas e internas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve assumir, nesta sexta-feira, 10, seu terceiro mandato à frente do Palácio de Miraflores, em Caracas, onde promete ficar até, pelo menos, o dia 10 de janeiro de 2031.

A posse de Maduro ocorre em meio à condenação das potências ocidentais, como União Europeia, Estados Unidos e Canadá, e diversos governos regionais, como Argentina e Chile, que acusam o governo de fraudar as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.

Mesmo governos mais próximos de Caracas, como Colômbia e Brasil, criticam que a eleição passada não foi transparente porque não foram divulgados todos os dados eleitorais. Mesmo assim, devem enviar representante diplomáticos à posse. O governo mexicano informou que não se envolve com questões internas do país sul-americano e também enviará um representante.

Segundo o governo venezuelano, cerca de 2 mil convidados internacionais, entre representantes de governos, movimentos sociais e culturais, devem participar da posse de Maduro, marcada para as 13h desta sexta-feira, 10, no horário de Brasília.

Na quinta-feira (9), manifestações opositoras foram registradas em várias cidades do país, incluindo Caracas, com a presença da principal liderança de oposição, a ex-deputada Maria Corina Machado, pedindo que Edmundo González assuma no lugar de maduro.

A notícia, depois desmentida, da prisão de María Corina Machado após os atos, serviu para dar ainda mais dramaticidade ao momento político venezuelano.

O candidato adversário Edmundo González, que alega ter vencido as últimas eleições, comemorou os protestos de ontem em uma rede social: “hoje, mais uma vez, o povo venezuelano sairá às ruas para exigir respeito à vontade expressa nas eleições de 28 de julho. Unidos, alcançaremos a Venezuela livre e pacífica que merecemos. Não estamos sozinhos!”

Um ato pró-governo também foi registrado em Caracas ontem. Nesta sexta, a expectativa é de que as forças chavistas acompanhem a posse de Maduro em diversas cidades do país para reforçar o apoio à chamada Revolução Bolivariana, processo político iniciado em 1999, com o primeiro governo de Hugo Chávez.

Reforma

Como primeira medida do novo mandato, o presidente Nicolás Maduro deve editar decreto para criar uma comissão com o objetivo de elaborar uma reforma constitucional para, em suas palavras, consolidar “a soberania popular” com a construção de um novo modelo de Estado, então chamado de “Estado comunal”, projeto inicialmente idealizado pelo ex-presidente Hugo Chávez.

“O objetivo da Reforma Constitucional é definir com claridade o modelo de desenvolvimento venezuelano para os próximos 30 anos, e democratizar até o infinito a vida política e social da Venezuela. Transformar esse Estado em verdadeiramente democrático de e para o povo, que consiga a harmonia e a unificação da Venezuela em torno de um projeto comum, de consenso”, explicou Maduro.

A reforma deve ser debatida na Assembleia Nacional do país, de maioria chavista, com um referendo popular convocado para confirmar as mudanças até o final do ano, segundo previsão de Maduro. Além do referendo previsto, a Venezuela terá eleições regionais, para estados e municípios, e para a Assembleia Nacional em 2025, mas a data exata ainda não foi divulgada.

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