Em 2020 Goiás liberou mais de R$ 12 milhões para construção de moradias

Nesta quinta-feira, 17, em Córrego do Ouro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, falou sobre a parceria para conseguir zerar o déficit habitacional no estado, que gira em torno de 150 mil unidades. O município visitado conta com menos de  3 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

“Esse é um trabalho muito importante, que nossos deputados estaduais e federais apoiam, que o presidente [Jair] Bolsonaro está ajudando com a criação do programa Casa Verde Amarela”, declarou Caiado.   

Nos quase dois anos de gestão o governador já entregou cerca de 3 mil unidades habitacionais em 13 municípios goianos, o investimento foi de mais de R$ 30 milhões. São contemplados no projeto: Santo Antônio, Córrego do Ouro, Nova Veneza, Bonfinópolis, Barro Alto (Distrito de Souzalândia), Valparaíso, Anápolis, Goiânia, Guarinos, Luziânia, Cidade Ocidental, Porangatu e Planaltina.

Neste ano já foi investido mais R$ 12 milhões para construção de unidades habitacionais. No momento, estão em construção mais de 4,6 mil moradias, sendo 2,5 mil em estágio avançado de execução.

Até o fim da atual gestão, o objetivo é da construção de 20 mil unidades. Este ano, a Agehab comemorou convênios para construção de 3.923 unidades habitacionais em 18 municípios. O investimento é de aproximadamente R$ 52 milhões, oriundos do cofre estadual. Prefeituras e entidades, também firmaram convênio para construção de 25 equipamentos comunitários em 18 municípios, que somam R$ 3,7 milhões.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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