Faturamento da venda de cerveja no Brasil aumenta em quase 20%

Em 2022, faturamento da venda de cerveja no Brasil aumenta em quase 20%Em 2022, faturamento da venda de cerveja no Brasil aumenta em quase 20%

O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, segundo estudo da empresa alemã Bath-hass Group, de serviços e produtos relacionados ao lúpulo. Tendo isso em vista, o mercado em questão registrou um aumento geral de 8% entre 2021 e 2022, com o faturamento aumentando cerca de 19,8% no período. Além disso, a venda de cervejas sem álcool teve alta de 37,6%.

A venda de cervejas no Brasil

Com uma produção de aproximadamente 13 bilhões de litros de cerveja ao ano, de acordo com a Bath-hass Group, o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos (22,5 bi de litros/ano) e China (48 bi de litros/ano) no cenário mundial. O País desbanca até mesmo a Alemanha, nação famosa pelo consumo da bebida.

Para se ter uma ideia ainda maior da importância da cerveja para o comércio brasileiro, a cadeia produtiva representa cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Em 2022, o País alcançou o volume de 15,4 bilhões de litros, um crescimento de 8%. Já a cerveja sem álcool teve um salto considerável de 284,6 milhões de litros para 390 milhões de litros. Quanto ao faturamento, o montante passou de R$ 231,6 bilhões para R$ 277,4 bilhões.

Em Goiás, vem acontecendo o investimento na produção de cervejas artesanais ao longo dos últimos anos. Atualmente, o estado ocupa o 7º lugar no ranking dos maiores produtores do Brasil. Em 2021, por exemplo, o Governo de Goiás, por meio da Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento), financiou a cervejaria artesanal Go Brew, de Anápolis.

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Vilela assume a Prefeitura de Aparecida com apenas R$ 9 milhões em caixa e dívidas que totalizam R$ 300 milhões

Ao assumir a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o prefeito Leandro Vilela encontrou uma situação alarmante nas finanças municipais. O ex-prefeito Vilmar Mariano, aliado do candidato derrotado Professor Alcides, deixou um passivo acumulado de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões disponíveis.

Entre as dívidas, destaca-se a folha de pagamento de dezembro, que está em atraso. Para regularizar essa situação, a Prefeitura precisa de R$ 60 milhões.

O novo prefeito, que tomou posse em 1° de janeiro, garantiu que implementará uma economia significativa, com um contingenciamento de pelo menos 30% nas contratações e uma revisão de todos os contratos para evitar gastos desnecessários. Sua prioridade será honrar os compromissos da atual gestão.

“Estamos assumindo a Prefeitura com uma dívida extremamente alta e recursos limitados. Este é um dos maiores desafios que enfrentaremos, mas estamos determinados a realizar uma gestão responsável e transparente. Vamos revisar todos os contratos para economizar e evitar desperdícios”, declarou Leandro Vilela.

Um dos contratos que será cancelado é o dos totens de segurança, que geram altos custos para o orçamento municipal. “Os totens representam um gasto de quase R$ 1,5 milhão por mês. Com o caixa escasso, cada centavo economizado é crucial, pois redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade. Estamos revisando rigorosamente todas as despesas para garantir eficiência nos gastos”, enfatizou.

Quanto à folha de pagamento de dezembro, ainda não há previsão para a quitação devido ao déficit financeiro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e uma dívida tão significativa, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados. Nosso foco inicial será honrar os compromissos que vencerão em janeiro e, em seguida, as dívidas herdadas”, explicou o prefeito.

Sobre o transporte coletivo, Vilela reafirmou o compromisso de manter a tarifa congelada em R$ 4,30, apesar do impacto do subsídio nas finanças municipais.

“Estamos cientes de que o subsídio pesa sobre os orçamentos municipais, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento, pois entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.

Desde julho, o ex-prefeito Vilmar Mariano não efetua o pagamento do subsídio para o transporte coletivo.

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