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Em 2023, casos de chikungunya crescem mais de 50% no Brasil

Última atualização 25/04/2023 | 12:11

Os casos de chikungunya cresceram de forma expressiva no Brasil neste ano. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até quinta-feira, 20, foram registrados 80.823 mil casos prováveis da doença.  O país tem quase 2 mil municípios com 17 óbitos confirmados e 31 em investigação.

No primeiro trimestre de 2023, houve um crescimento de 97% nas notificações da doença comparado ao ano passado, a alta é de 50%. De acordo com o ministério, o número de casos neste ano ultrapassou o limite máximo esperado.

De acordo com o informe divulgado pelo ministério, a região que apresenta maior coeficiente de incidência é a região Sudeste do país. Enquanto os maiores números de casos registrados  são Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

As mortes confirmadas estão concentradas na região Sudeste. O perfil dos óbitos confirmados é principalmente de homens, 58,8%, acima de 69 anos, 70,6%.

A doença é transmitida por mosquitos, o Aedes aegypti é transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A chikungunya é caracterizada por sintomas como febre alta de início repentino e dores intensas nas articulações.

Diferente da dengue, a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa, afetando principalmente pés e mãos, geralmente nos tornozelos e pulsos.

Principais criadouros

  • Piscinas
  • Pneus
  • Calhas
  • Caixa d’água
  • Ralos
  • Lonas
  • Vasos de plantas
  • Objetos que possam acumular água parada
  • Garrafas destampadas
  • Entulho
  • Vaso sanitário sem uso
  • Bandeja de ar-condicionado

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