Em Abadia de Goiás, mulher é torturada e assassinada em quarto de motel

Em Abadia de Goiás, mulher é torturada e assassinada em quarto de motel

Na cidade de Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, uma mulher foi torturada e assassinada em um quarto de motel. O caso ocorreu em 13 de outubro de 2022, mas o principal suspeito foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no último dia 6 de janeiro. Nesta semana, a Polícia Civil (PC-GO) também prendeu mais um e localizou outra suspeita.

Entenda o caso de Abadia de Goiás

No ano passado, Deyselene de Menezes Rocha, que era garota de programa, se deslocou até um motel em Abadia de Goiás com o cliente Leandro Alves da Costa. Eles chegaram juntos no local e foram até um quarto. Algum tempo depois, chegaram Wallace Alves Novais e Helen, que se dirigiram ao mesmo quarto onde estavam Deyselene e Leandro.

Horas depois, Wallace e Helen deixam o local, como indicaram câmeras de segurança, no carro que Leandro estava quando foi até o local. Deyselene não foi vista saindo com vida. No dia seguinte, as autoridades policiais encontraram o corpo de Deyselene carbonizado e com sinais de tortura em um matagal de Abadia de Goiás. Ela estava com um arame em volta do pescoço.

Neste mês, Leandro foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai, usando documentos falsos. A PC-GO afirma que ele estava com dois mandados em aberto, com passagens por estupro, homicídio e posse irregular de arma de fogo. Ele recebia monitoramento por tornozeleira eletrônica, mas quebrou o item e sumiu do mapa.

Wallace, que também foi preso, nega a participação no homicídio. Os policiais também ouviram o depoimento de Helen, a qual estava foragida até então.

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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