Em acidente com condutores sem CNH, motociclista morre em Bom Jardim de Goiás

Um trabalhador rural de 40 anos morreu após se envolver em acidente na BR-070, no município de Bom Jardim de Goiás, região Oeste do estado. A vítima estava de moto e foi colhida por um carro, modelo Fiat Uno.

O acidente aconteceu na manhã deste domingo, 12. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motociclista foi surpreendido pelo veículo que seguia no sentido oposto da via e, sem motivo aparente, invadiu a pista contrária e bateu de frente com a moto.

Pela força do impacto, tanto a moto quanto o carro saíram da pista e chegaram até a faixa de domínio da rodovia. O motociclista não resistiu aos ferimentos provocados pelo acidente e morreu no local. Segundo a PRF, ele não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O motorista do carro, que também não era habilitado para dirigir, tem 41 anos de idade e trabalha como servente de pedreiro. Ele sofreu ferimentos leves e foi levado a uma unidade de saúde da região. De acordo com a PRF, após ser atendido pela equipe de saúde, o homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Bom Jardim e preso.

Acidente em Goiânia

Motociclista morre em acidente no setor Gentil Meireles, em Goiânia. (Foto: Divulgação/Dict)

Outra vítima que não tinha CNH morreu neste domingo, 12. Desta vez, o acidente aconteceu em Goiânia, por volta das 23h, na avenida Cândido Portinari, St Gentil Meireles, na rotatória próxima ao Cemitério Parque.

Segundo equipe da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), um jovem de 20 anos conduzia uma moto modelo Honda Biz, quando, na rotatória, perdeu o controle da direção e bateu contra um poste de energia elétrica.

De acordo com os policiais, o motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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