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Goiás tem menor média de preço da gasolina do país e etanol é mais barato no Centro-Oeste

Última atualização 09/09/2022 | 07:57

As quedas constantes anunciadas sobre os combustíveis fizeram Goiás registrar um feito em agosto deste ano. O estado registrou a menor média de preço de gasolina no Brasil e a região Centro-Oeste teve o litro de etanol vendido mais barato do País em agosto. O levantamento com o  Índice de Preços Ticket Log (IPTL) apontou que abastecer com o derivado da cana-de-açúcar é vantajoso somente no Mato Grosso.

Já foram quatro reduções de preços seguidas feitas pela Petrobras para as distribuidoras. A mais recente foi há cerca de uma semana. A pesquisa identificou que a gasolina custou  R$ 5,59 no País, em média, enquanto foi comercializada nas bombas em Goiás por R$ 5,35, no mês passado. Já o litro do etanol para os motoristas goianos foi vendido por R$ 4,32 e em outros estados teve média de R$ 4,95. O diesel comum e o S-10 na região foram encontrados a R$ 7,36 e R$ 7,52, com redução de 4,83% e 4,35%, respectivamente.

No aplicativo Economia Online, o EON, da Secretaria Estadual de Economia, a gasolina mais barata foi encontrada por R$ 3,99 em Aparecida de Goiânia e por R$ 4,39 em Goiânia no início da tarde desta quinta-feira, 8. O menor preço do etanol apresentando foi de R$  2,79 tanto em Goiânia quanto em Aparecida de Goiânia.

A competitividade seria a explicação para os bons números registrados em Goiás, de acordo com o  presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto) de Goiás, Márcio Andrade. Ele acredita que a concorrência entre os postos em todo o estado, principalmente em Goiânia, em busca dos clientes ajudou a  despencar os valores cobrados nas bombas. 

“É a guerra em busca do consumidor mais intensa aqui do que em outras regiões brasileiras. Alguns estão abrindo mão de sua margem de lucro para tentar conquistar mais vendas”, pontua.

A boa notícia para os goianos é que a tendência é de gasolina ainda mais em conta. A perspectiva apontada por Márcio se baseia em indícios econômicos do cenário internacional e interno. O sindicalista esclarece que a redução depende da Petrobras, das usinas de etanol (a gasolina recebe adição de 27% etanol anidro) e ainda da cotação de petróleo, que caiu bastante. “A Petrobras não repassa essa queda de imediato porque aguarda as oscilações externas se consolidarem”, frisa.