Turismo em Goiás tem expectativa de arrecadação milionária no fim de ano

Em alta, turismo em Goiás gera expectativas de arrecadação neste fim de ano

Atualmente, o setor de turismo vem apresentando crescimento no estado de Goiás. No Volume de Atividades Turísticas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor apresentou um aumento de 21,6% nos últimos 12 meses. A expectativa é de que a tendência continue neste final de ano.

A situação do turismo em Goiás

Atualmente, Goiás possui 96 municípios no Mapa do Turismo Brasileiro. Segundo estimativas do IBGE, no terceiro trimestre de 2022, o estado de Goiás possuía 217 mil pessoas empregadas no setor de alojamento e alimentação. Isso inclui empregos formais e informais, e esse segmento possui relação direta com o setor do turismo.

Em termos de arrecadação, entre janeiro a setembro de 2022,  o setor gerou uma receita de ICMS para os cofres estaduais de R$ 145 milhões, em dados da Secretaria de Economia. Em 2020, foram R$ 102 milhões. Já em 2021, R$ 141 milhões.

“Em 2021, o estado de Goiás figurou na lista dos estados mais visitados por brasileiros ocupando a 10ª colocação, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua – Turismo (PNADC Turismo). A expectativa é de que neste ano teremos mais turistas no estado”, aponta Giovanna Tavares, Coordenadora do Observatório da Goiás Turismo, ao DE.

A profissional também afirma que a imunização da população contra a Covid-19 também tende a auxiliar no crescimento do turismo. “Podemos concluir que as pessoas hoje estão muito mais confiantes em viajar do que antes, pois sabem que a vacina é eficaz e ainda estão cientes que muitas das práticas adotadas no início da pandemia ainda estão em vigor”, completa.

Segundo a Goiás Turismo, as cidades de Caldas Novas, Rio Quente, Pirenópolis, Goiânia, Alto Paraíso e Rio Verde estão entre os destinos mais procurados em Goiás. No caso de Rio Verde, o impulsionamento é proveniente da consolidação do agronegócio, promovendo o turismo de negócios. Já a Capital atrai pela gastronomia, saúde, eventos e moda, como na região da 44.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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