Em Anápolis, cruzamento da Avenida Brasil com a Goiás está interditado

O cruzamento da Avenida Brasil com a Goiás segue interditado pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT) desde a tarde da última sexta-feira, 12.

No local está sendo realizada uma obra de grande porte para reparar um rompimento nas galerias de águas pluviais por conta de um incêndio provocado por moradores em situação de rua.

A informação da Prefeitura de Anápolis é que cerca de 70 homens trabalham no local para que o cruzamento, o mais movimentado da cidade, seja liberado no início da semana.

A obra é de grande porte já que o incêndio comprometeu 80 metros de galeria que passa pela via.

Quem desce a Avenida Goiás sentido Jundiaí Centro, precisa acessar a Avenida Brasil, fazer o retorno do Semáforo da Barão com a Goiás, voltar pela Brasil para acessar a Avenida Goiás novamente.

Quem faz o trajeto contrário ao chegar no trecho interditado precisa seguir pela Avenida Brasil até o cruzamento da via com a Rua Amazílio Lino e daí ter acesso ao Bairro Jundiaí.

“Pedimos a compreensão de todos e que evitem passar por esse local”, alerta o secretário de Serviços Urbanos, Wederson Lopes.

Cruzando entre Goiás e Brasil é o mais movimentado de Anápolis (Foto: Secom/Prefeitura de Anápolis)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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