Em Anápolis, homem é preso por dar socos, pontapés e mordidas em grávida

Em Anápolis, homem é preso por dar socos, pontapés e mordidas em grávida

Na cidade de Anápolis, a 55 km de Goiânia, um homem foi preso por agredir uma mulher grávida com socos, pontapés e mordidas. Assim que o ônibus partindo de Goiânia passou em frente ao 4º Batalhão da Polícia Militar (PM-GO), a mulher pediu para o motorista parar e solicitou ajuda aos policiais, que prenderam o suspeito em flagrante.

Agressão a mulher grávida em Anápolis

O motivo da agressão por parte do homem ainda não foi divulgada pela PM-GO. Durante o trajeto do ônibus Goiânia-Anápolis, ele bateu na esposa grávida de cinco meses, isso tudo diante de uma criança de dois anos de idade. As autoridades o prenderam com base na Lei Maria da Penha, encaminhando-o à Central de Flagrantes.

Neste mês de março, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia atingiu número recorde de atendimento a mulheres vítimas de violência. O número, conforme a delegada Azuen Albarelo, é 665,6% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 64 ocorrências.

No final de fevereiro, a Operação Átria reuniu as polícias Militar, Civil, Técnico-Científica e Penal, entre outros órgãos do Governo de Goiás, para ações de combate aos crimes contra a mulher, em especial, o feminicídio.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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